Dissertação de Mestrado
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- Impacto da crise da covid-19 no risco e performance da indústria de fundos de investimento: evidência do mercado acionário brasileiro(2022) Guerra, Filipe Pereira LagoEste estudo buscou analisar 360 de fundos de ações brasileiros durante a crise da covid-19, mais especificamente se a performance dos fundos ajustada pelo risco e a exposição ao risco de mercado foram sistematicamente modificadas em decorrência da crise da covid-19. Verificamos se os gestores, alterando a sensitividade do Beta, conseguem obter uma melhor performance durante uma crise aguda nos mercados financeiros. Usando dados diários em painel, utilizamos a análise de retorno anormal pré-Covid e pós-Covid, assim como observamos as variáveis em janelas móveis de tempo. Os testes empíricos demonstram que os gestores alteram a sensibilidade à carteira de mercado, aumentando a exposição durante o período de crise, ainda que esta estratégia não seja suficiente para manter o retorno ajustado ao risco prévio à pandemia.
Dissertação Teste de quebras estruturais dos coeficientes betas do mercado acionário brasileiro(2008) Lima, Ronaldo Gomes Dultra DeO objetivo da presente dissertação é discutir e analisar a estabilidade do coeficiente beta no mercado de ações brasileiro quando a data da possível mudança estrutural é desconhecida. Essa é uma discussão inédita no mercado acionário brasileiro quando se utilizam testes de quebras estruturais. Foram aplicados os testes supremos definidos por Andrews (1993) e testes exponencial e exponencial ponderado definidos Andrews e Ploberger (1994) às amostras de retornos semanais e mensais de 92 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa e regredidas contra diferentes índices: Ibovespa e MSCI Brasil. Os resultados foram comparados ao teste de Chow (1960). Quanto ao teste de Chow, os resultados mostraram que o coeficiente beta é altamente instável tanto para ativos individuais quanto para carteiras e que período de tempos maiores para fins de estimação do coeficiente deteriora a sua estabilidade. As regressões contra diferentes índices, também, não favoreceram a melhora da estabilidade. Os resultados dos testes supremos, testes exponencial e exponencial ponderado, mostraram evidências de que o beta é estável ao longo do tempo, contrariando os resultados apontados pelo teste de Chow. Há evidências de que o MSCI Brasil produz betas mais estáveis quando se utilizam retornos semanais enquanto o Ibovespa produz betas mais estáveis quando se utilizam retornos mensais. Os resultados dos testes mais sofisticados, quando não se fixa a priori a data da quebra estrutural, indicam uma estabilidade de betas muito superior ao apontado pela literatura e com o que se obtém com testes mais simples. Isso gera uma esperança de que há menos problemas na utilização de betas para apurar taxas de desconto do que se acredita atualmente.Dissertação Avaliação de betas por fundamentos uma análise de empresas do setor elétrico na América Latina(2008) Violaro, Rodrigo OtávioÉ necessário estimar um custo de capital que efetivamente reflita o risco intrínseco do negócio. A metodologia mais utilizada para se estimar custo de capital próprio utiliza médias de betas de ações negociadas no mercado. Entretanto, uma grande quantidade de empresas do setor elétrico atua em mais de um segmento: geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia elétrica, e o percentual que cada segmento representa na atividade difere significativamente de uma para outra. Este trabalho procura calcular o beta de ações de empresas do setor elétrico na América Latina através dos fundamentos da empresa ou projeto em questão. A metodologia utilizada neste trabalho é uma regressão com pooling de série de tempo e cross-section, sendo a variável independente os betas estimados para as empresas do setor elétrico da América Latina e as variáveis explicativas os fundamentos econômicos e financeiros. Os resultados indicam que alavancagem financeira, alavancagem operacional, tamanho, segmento de atuação e país de origem exercem influência na percepção de risco do acionista com reflexos no custo de capital próprio, conforme esperado pela literatura existente.Dissertação Avaliação de betas por fundamentos: Uma análise de bancos no Brasil(2009) Silva, Cristiano Fernandes DaO cálculo do custo de capital próprio, de acordo com o CAPM de Sharpe, Lintner e Mossin, depende do beta da ação da empresa analisada. Porém, uma parte relevante de bancos brasileiros não é listada em bolsa de valores. Dessa forma, este trabalho tem o objetivo de propor e testar uma metodologia de cálculo de betas com base em fundamentos específicos aos bancos. O modelo baseado em fundamentos contábeis de bancos indicou que somente duas variáveis são relevantes para estimar betas de bancos no Brasil: (1) proporção de carteira de crédito imobiliário sobre o total de ativos; (2) variável dummy que segrega bancos públicos de privados. A aplicação do modelo de estimação de betas em uma amostra de validação se mostrou mais eficiente que a utilização de um beta nulo ou unitário. Porém, o modelo se mostrou menos eficiente que a utilização da média de betas de bancos pares ou a manutenção do último valor histórico auferido.Dissertação Uso de empresas comparáveis na estimação do beta de empresas fechadas(2014) Fator, FelipeO objetivo deste trabalho é testar a eficácia do modelo de análise da empresa comparável sob a ótica do mercado brasileiro analisando se as empresas brasileiras listadas em bolsa de valores podem servir como proxy para o cálculo dos betas de empresas fechadas. Assim, estende-se o trabalho de Bowman & Bush (2006) que analisou o modelo aplicando a empresas americanas. Os resultados obtidos evidenciam a importância do modelo. O modelo fornece uma estimativa razoável do beta quando as empresas comparáveis são semelhantes em tamanho para as empresas fechadas. Quando as empresas comparáveis são maiores do que as empresas fechadas há uma tendência de queda significativa na estimativa. Foi verificado também que aumentando a comparabilidade das empresas, pelo setor industrial, em troca da diminuição da amostra não resulta em melhora a estimativa de beta. Adicionando variáveis de controle à regressão é possível melhorar a estimação do beta, variáveis que se mostraram estatisticamente significantes são: tamanho, BTM e crescimento e principalmente o grau de alavancagem operacional.