Dissertação de Mestrado
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- Condições que influenciam a adoção de ERP por escolas privadas de educação básica(2023) Gonçalves, Rodrigo Cavalcante PetrolaNa sua constante missão de promover ganhos de performance operacional, organizações estão sempre em busca de novas tecnologias, sendo ERP uma das mais disseminadas no mercado. Esta ferramenta tem como objetivo apoiar na gestão dos processos, viabilizar a integração de departamentos e facilitar o fluxo de informações. Estudos apresentam diversos fatores relacionados à adoção de ERP pelas organizações, destacando os desafios adicionais experienciados por empresas de menor porte em busca de inovação, que podem desestimular sua adesão. Apesar da vasta e crescente literatura sobre adoção de inovações em TI pelas organizações, suas conclusões indicam a necessidade de analisar o comportamento das diversas variáveis que podem influenciar este fenômeno em contextos específicos, além da importância de ampliar a literatura sobre o tema a partir de uma abordagem configuracional. Desta forma, este trabalho analisou o mercado de escolas privadas de educação básica, importante setor da economia, composto predominantemente por empresas de pequeno e médio porte e que, nos últimos anos, vem passando por um intenso processo de profissionalização na gestão. Para realização deste objetivo, foi utilizado o método QCA a partir dos dados primários coletados junto aos gestores de vinte e sete escolas privadas brasileiras. A partir das análises realizadas foi possível identificar a presença de três padrões distintos que explicam a intenção de adotar ERP neste mercado e as características da causalidade complexa presentes neste fenômeno. Este estudo contribui com a literatura de adoção de inovações em TI, oferecendo recursos explicativos adicionais, oriundos do QCA e dando luz às especificidades presentes no setor de educação básica privada. Adicionalmente, ele apresenta insumos para maior compreensão dos fatores que influenciam organizações do mercado em questão na adoção de ERP, possibilitando o desenvolvimento de produtos e ofertas mais aderentes às suas expectativas
Dissertação Avaliação de impacto de um programa de crédito para inovação no Brasil(2016) Morita, Daniel MiorandoO objetivo deste trabalho é estimar o efeito da política de crédito subsidiado à inovação, operada pela FINEP no período de 2004 a 2014 sobre as empresas que acessaram essa política utilizando uma amostra de empresas de capital aberto. O trabalho procura avaliar se existe impacto positivo do crédito subsidiado à Inovação sobre o desempenho de mercado das empresas apoiadas, representado pela variação de seus EBITDAs em relação ao período inicial. A metodologia adotada combina pareamento via Propensity Score Matching (PSM) e estimativa pelo método de Diferenças-em-Diferenças. Os resultados mostram que não existe diferenciação estatisticamente relevante entre as empresas que acessaram o instrumento e as que não o fizeram.Dissertação A influência do Conselho de Administração na Inovação das Empresas(2015) Andreucci, Bruno GrohmannO conselho de administração ganhou destaque a partir da década de 80 como um dos principais mecanismos de monitoramento e aconselhamento dos interesses dos acionistas nas organizações cada vez mais complexas. Desde então, diversos estudos relacionados à governança corporativa têm demostrado a importância do conselho na criação de valor para as empresas. No entanto, com a crescente demanda do mundo atual por tecnologia e comunicação em ambientes extremamente competitivos, além das dinâmicas criadas pelos mercados de capitais para facilitar a diversificação do portfólio de seus investidores e estimular as preferências destes por orientações estratégias agressivas dentro das organizações, a inovação tornou-se fator crítico de sucesso para as empresas e sua adesão passou a ser cada vez mais intensa nos conselhos de administração. Ao direcionar o estudo para este contexto, uma nova abordagem surge para compreender como os conselhos de administração influenciam na inovação das empresas brasileiras. Os resultados demonstram que apesar do conselho atuar estrategicamente na definição dos mercados alvos de seus novos produtos e serviços, este não decide como os investimentos em P&D atenderão suas orientações estratégicas.Dissertação Análise do impacto da inovação, diferenciação de produtos e orientação para mercado no desempenho de exportação de empresas exportadoras brasileiras(2010) Canela, AdrianoA crescente intensificação da competição no cenário global tem levado um grande número de empresas a procurar nos mercados internacionais, oportunidades de atingirem seus objetivos, garantindo sua posição de mercado, e em algumas oportunidades mais que isso, sua sobrevivência. Esta dissertação tem por objetivo avaliar como a inovação, a diferenciação de produtos e a orientação da empresa para o mercado impactam o desempenho de exportação de empresas exportadoras localizadas no Brasil. O trabalho analisa também como estas variáveis alteram sua relação com o desempenho de exportação, de acordo com condições distintas de operação, através de fatores moderadores como: tamanho das empresas, experiência na prática de exportação, diversificação internacional e tipos de produtos que exportam. A amostra em questão conta com 213 empresas brasileiras espalhadas ao longo do País, de diferentes segmentos e atuando em mercados distintos. O trabalho conclui, com base no universo das empresas exportadoras brasileiras, que a inovação impacta negativamente o desempenho de exportação, a orientação da empresa para mercado impacta positivamente desempenho de exportação e a inovação e a diferenciação de produtos quando utilizadas conjuntamente, exercem impacto positivo no desempenho de exportação. Em análise exploratória da base de dados o trabalho conclui ainda que o tamanho da empresa exerce impacto negativo no desempenho de exportação, a experiência em exportação exerce impacto positivo no desempenho de exportação e as empresas exportadoras brasileiras que exportam produtos básicos apresentam um melhor desempenho de exportação do que empresas que exportam produtos manufaturados. Finalmente, verifica-se que a inovação e a diferenciação de produtos quando aplicadas a empresas brasileiras que exportam manufaturados tendem a reduzir ainda mais o desempenho de exportação destas empresas, e a inovação combinada à diversificação internacional pode ser uma estratégia eficaz na melhoria do desempenho de exportação de empresas exportadoras brasileiras.Dissertação Efeitos do momento de entrada e da estratégia de imitação no desempenho mercadológico das firmas: uma análise do setor farmacêutico brasileiro.(2014) Paula, Marcio Luiz DeEste trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos do tempo de entrada dos imitadores na capacidade deles superarem os inovadores em participação de mercado. Avaliou-se também qual estratégia de imitação (i.e. diferenciação ou imitação pura) teria maior probabilidade de levar o imitador a superar o inovador. Foram analisados dados de 114 firmas farmacêuticas que comercializaram no Brasil 86 tecnologias de uso oral para cardiologia, entre 2010 e 2013. O painel de 3284 observações foi submetido a análises de regressão probit. Concluiu-se que para cada ano adicional de defasagem de lançamento entre inovador e imitador a probabilidade de o imitador em superar o inovador diminui 1,2%. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas que justificasse a superioridade de uma estratégia de imitação sobre a outra. A imitação pura, entretanto, demonstrou atenuar os efeitos negativos do tempo no desempenho de mercado das firmas.Dissertação A síndrome do “não inventado aqui” e a hierarquia como antecedente do fenômeno nos processos intraorganizacionais(2015) Correia Junior, WanderleyO conhecimento é a matéria prima da inovação e a partir dos anos noventa passou a ser entendido como a principal fonte de vantagem econômica para as empresas. Ao voltar as atenções para a questão do conhecimento, inúmeros estudos se depararam com problemas relacionados à sua transmissão. Dentre estes problemas, a síndrome do “não inventado aqui” ficou bastante conhecida e é frequentemente lembrada pelos profissionais que atuam na área de inovação por indicar a tendência que um grupo tem de rejeitar ideias externas a si. Apesar de bastante conhecida e citada, a síndrome do “não inventado aqui” recebeu pouca atenção na literatura acadêmica, principalmente na avaliação da sua dimensão intraorganizacional, ou seja, na rejeição da transferência do conhecimento entre departamentos e áreas de uma mesma empresa. A escassez de estudos quantitativos deste fenômeno, associado a indicações de maior valorização do conhecimento externo pelos grupos, em função da maior raridade que este apresenta, põem em questão a própria existência da síndrome. O presente estudo se debruçou sobre este tema e usando a base de dados oriunda de um programa de gerenciamento de ideias constatou a prevalência do fenômeno. Mais que apresentar evidências quantitativas para a existência da síndrome do não inventado aqui, o estudo contribuiu, também, apontando a hierarquia como um antecedente do fenômeno nos processos intraorganizacionais. Entendida como fonte de poder legítimo baseada na autoridade formal, o estudo aponta que a hierarquia pode tanto aumentar como reduzir a incidência da síndrome dependendo de qual é o fluxo de conhecimento seguido em relação a origem e destino do mesmo na estrutura organizacional. Assim, quando uma ideia é originada num nível hierárquico maior dentro da organização e é encaminhada para um nível abaixo na estrutura, observa-se uma diminuição na ocorrência da síndrome, contudo, quando uma ideia é gerada num nível organizacional inferior àquele para qual a ideia é destinada, então o que se observa é o oposto, ou seja, um aumento da síndrome com uma maior rejeição das ideias propostas.