Diversificação e relação risco retorno de portfólios de investimentos em Private Equity no Brasil

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Dissertação
Data
2017
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Este artigo teve por objetivo pesquisar os impactos da diversificação na relação risco retorno dos investimentos em fundos de Private Equity (PE) no Brasil. Para tanto, foi utilizada a base de dados denominada Spectra-Insper, que agrega dados de 153 negócios realizados por fundos de PE no Brasil, entre 1995 e 2011. As análises foram baseadas em simulações de Monte Carlo, construindo portfólios teóricos de investidores que: (i) diversificaram (alocaram os recursos em 5 fundos) e não diversificaram (alocaram os recursos em 1 fundo); (ii) diversificaram por safra (alocaram os recursos em fundos constituídos em 5 diferentes anos) e não diversificaram por safra (alocaram os recursos em fundos de 1 único ano). Analisando as distribuições dos retornos das simulações, podem-se observar claros benefícios da diversificação, principalmente por reduzir o risco dos portfólios diversificados. O investidor que diversificou por número de fundos obteve índice de retorno ajustado ao risco 32% maior do que o investidor que não diversificou. Os resultados foram ainda melhores para os investidores que diversificaram por safra, os quais obtiveram índice de retorno ajustado ao risco 28% maior do que os investidores que não diversificaram por safra. Conclui-se, portanto, que a diversificação tem impacto positivo para os investidores de PE, reduzindo o risco e aumentando a relação entre o risco e o retorno.

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