Competição Bancária: Comparação dos Comportamentos de Bancos Públicos e Privados

Unidades Organizacionais

Resumo

Os bancos públicos representam uma parcela importante do mercado bancário no Brasil e no mundo, e têm sido utilizados como instrumentos dos governos para buscar objetivos sociais e políticos. Apesar de um dos principais argumentos para a existência de bancos públicos ser o incentivo à competição, esse papel ainda é controverso na literatura. Este artigo analisa o mercado bancário brasileiro no período de 2000 a 2011, calculando o nível de competição entre bancos públicos e privados, e suas reações às medidas adotadas pelo governo brasileiro durante a crise mundial de 2008, período em que este adotou publicamente a postura de exercer pressão política sobre os bancos públicos para aumento de concessões de crédito e redução de taxas de juros. Com base nos resultados de um modelo de regressão em três estágios, visando estimar o índice de Lerner dos bancos, foi constatado que os bancos públicos apresentam comportamento mais próximo à competição perfeita do que os privados, ainda que aqueles tenham algum poder de mercado. Também foi observada mudança de comportamento dos bancos após a crise de 2008, tanto para os públicos como para os privados, sendo que ambos apresentaram aumento em seus níveis de competição.

Palavras-chave

bancos públicos; bancos privados; crédito; competição; índice de Lerner

Titulo de periódico

Revista de Administração Contemporânea
DOI

Título de Livro

URL na Scopus

Idioma

Português

Notas

Membros da banca

Área do Conhecimento CNPQ

Ciências Sociais Aplicadas

Citação

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por