ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI
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Working Paper Métricas de Criação de Valor na Empresa e a Capitalização de Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento(2008) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Sanvicente, Antonio Zoratto; Souza, Leandro da Silva eO trabalho discute os principais pontos de vista inerentes às normas de contabilidade relativas ao tratamento de despesas de pesquisa e desenvolvimento e avaliação de ativos intangíveis, ou seja, relevância para o valor da empresa e confiabilidade dos valores estimados. Descreve as normas vigentes nos Estados Unidos e no Brasil, fazendo também referência aos padrões internacionais de contabilidade. Faz uma revisão de literatura contábil empírica voltada para a determinação da relevância e da confiabilidade da capitalização de gastos com pesquisa e desenvolvimento, e descreve o procedimento adotado num dos artigos analisados para que se estimem: (a) o valor do ativo intangível gerado com pesquisa e desenvolvimento, (b) o prazo de sua vida útil, e (c) a escala de taxas de amortização do ativo assim criado. Essas estimativas seriam indispensáveis para uma empresa que capitalizasse seus gastos de P&D, principalmente para fins de cálculo do capital investido em métricas de criação de valor.Dissertação Relação entre folga financeira e desempenho econômico nas empresas brasileiras de capital aberto(2024) Prado, Rodrigo Casemiro doO processo de financiamento das operações de uma empresa é complexo e composto por diversos fatores, variáveis e importantes tomadas de decisões acerca do gerenciamento de recursos, alocação de capital, folga ou escassez financeira, que são determinantes para o desempenho e sustentabilidade da companhia. A folga financeira consiste na capacidade da companhia em converter ativos em recursos excedentes aos necessários para a liquidação de suas dívidas, podendo ser caracterizada pelos índices de liquidez da empresa, ou seja, é a diferença entre os recursos disponíveis da empresa e os pagamentos necessários para mantê-la solvente (Cyert, March; 1963). A alocação de recursos na empresa, com intuito de maximizar os índices de liquidez, pode associar-se ao crescimento da empresa e, consequente, melhora de seus indicadores de desempenho (Bueren, Starosky Filho, Krespi; 2014). Nesta esteira, um dos objetivos do excesso de recursos na empresa (folga financeira) é de viabilizar e concretizar o seu planejamento organizacional e estratégico, tais como, projetos de inovação, investimentos, expansão, dentre outros (Daniel et al.; 2004). No entanto, esse excesso de folga financeira pode ser prejudicial ao desempenho da companhia, pois gera ineficiência no gerenciamento e aproveitamento dos recursos excedentes. O gerenciamento da folga financeira seria realizado através da gestão da estrutura de capital com a manutenção de capacidade de endividamento ociosa, sendo necessária uma análise longitudinal e relativa para verificar sua presença. Deste modo, avaliar e definir a melhor estrutura de capital de uma empresa é fundamental, visto que determina a combinação das fontes de seu financiamento, mensurando o montante de dívida utilizada em relação ao seu capital próprio. Assim, em busca de maximizar o desempenho econômico, elevar lucratividade e crescimento, as empresas devem otimizar sua estrutura de capital, garantindo eficiência na utilização de recursos e, eventual, tomada de dívida. Logo, uma boa gestão da folga financeira pode estar relacionada ao desempenho econômico e financeiro das empresas, já que pode determinar a capacidade de levantar capital e investimentos. Na literatura de finanças corporativas a folga financeira é apresentada como um dos fatores determinantes para a melhoria dos resultados das empresas, sugerindo que empresas com maior folga financeira podem maximizar os seus resultados e melhorar o desempenho. No entanto, estudos contemporâneos sobre o tema divergem em seus resultados, sinalizando que o excesso de recursos pode implicar ineficiência, subaproveitamento de oportunidades e redução do desempenho, demonstrando, assim, a relevância de explorarmos mais o tema. Ademais, o cenário macroeconômico pode influenciar, sobremaneira, essa relação determinando um melhor desempenho das empresas em períodos de crise e recessão econômica. Outrossim, empiricamente e alguns estudos indicam que efeito da folga financeira no desempenho das firmas se apresenta de forma não linear, demonstrando a existência de um ponto de inflexão para essa relação. Destarte, a busca de um ponto ótimo é indispensável para que as empresas garantam o crescimento de desempenho e sustentabilidade de sua operação. Desta forma, para contribuir com o debate, este estudo analisou o comportamento da folga financeira e a existência de uma curva que influencia no resultado e desempenho das empresas do mercado brasileiro, destacando as alterações que podem surgem nessa relação em períodos de crise e não crise. A presente pesquisa utilizou dados financeiros e de mercado das empresas, não financeiras, listadas na bolsa de valores brasileira - B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, coletados durante o período de 2010 a 2022, para investigar a relação entre a folga financeira da firma e seu desempenho, através da análise dos indicadores do Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Capital Investido (ROIC), Tobin’s Q (TQ), Folga Financeira de Curto Prazo (STSlack), Folga Financeira de Longo Prazo (LTSlack), Tamanho da Empresa, Crescimento das Vendas (CV), Endividamento (ENDIV) e Tangibilidade (TANG). Os resultados obtidos neste estudo mostram, com grau de significância, que os indicadores de folga financeira utilizados têm impacto, estatisticamente, significante nos resultados e desempenho das empresas. Essa relação é mais relevante, em magnitude, com relação ao efeito positivo da variável STSlack, representada pelo saldo em tesouraria, em relação aos indicadores Q-Tobin, ROIC e ROA. Ademais, existe um efeito não linear (curvilíneo) que atenua o impacto de primeira ordem. O efeito é, em média, maior em períodos de crise, sendo a folga financeira de longo prazo mais relevante. Cumpre destacar que o efeito não linear é atenuado em períodos de crise e recessão econômica. Por fim, os resultados encontrados no estudo mostram retornos marginais decrescentes, sugerindo a existência de um ponto “ótimo” de recursos em excesso a serem mantidos para maximizar os resultados corporativos, especialmente em períodos de crise e recessão econômica, evitando desperdícios e subaproveitamento de oportunidades, demonstrando, assim, que o efeito da folga financeira no desempenho é curvilíneo e não linearDissertação A relação do score ESG com a demanda e o underpricing de IPOs nos EUA(2024) Shiraishi, Paula YumiQuando analisados os mercados em que os aspectos ESG ainda não são diretamente padronizados e regulados, como ocorre no processo de abertura de capital, as implicações operacionais e financeiras versus o valor gerado e percebido pelos stakeholders podem ser menos evidentes e ainda potencializadas pela assimetria de informação entre as partes envolvidas. Por impactar a dinâmica de precificação do processo de emissão das ações, a compreensão de tais implicações é crucial para empresas, investidores e reguladores na busca de melhores práticas que alinhem retorno financeiro com a responsabilidade social e ambiental. Este estudo, portanto, busca investigar o impacto do desempenho ESG das empresas na variação da demanda e no fenômeno de underpricing nos IPOs ocorridos nas bolsas de valores dos Estados Unidos NYSE e Nasdaq no período entre 2015 e 2023. Para averiguar tal impacto, foi considerada a existência do score ESG proveniente da LSEG Data & Analytics® seguida pela análise do seu desempenho conforme a sua escala de avaliação (0-100 pontos). Como principais achados, foi identificada uma relação positiva entre a existência do score ESG e a variação da demanda no momento antecedente ao IPO. Quando considerado o desempenho (score ESG), foi identificada uma relação positiva com o underpricing quando analisada individualmente a dimensão Ambiental.Dissertação Determinantes da continuidade de investimento pós series a: evidências de economias emergentes(2024) Queiroga, Pedro BoscoAs startups oferecem diversos benefícios econômicos para a sociedade como geração de empregos e fomento à inovação. Como essas empresas enfrentam restrição de capital nos seus anos iniciais, é através de rodadas de investimento que essas empresas conseguem obter recursos para concretizar tais benefícios, tornando a recorrência destes financiamentos sua fonte de sobrevivência. Nós analisamos quais os determinantes de um novo aporte de capital pós Series A, utilizando uma amostra de 3.830 rodadas de investimento provenientes de 16 economias emergentes, realizadas no período de 2016 a 2020. Encontramos que o número de fundadores e investidores impactam positivamente a probabilidade de um novo aporte pós Series A. Testamos a classificação de economia emergente do FTSE para avaliar se o grau de desenvolvimento do país importa, porém não encontramos significância. Além disso, os resultados indicam que rodadas anunciadas em um trimestre com P/L acima da média dos últimos quatro períodos também tem maior probabilidade de receberem um próximo aporte de capital. Estudar o ecossistema do venture capital contribui para que empreendedores, investidores e formuladores de políticas públicas tomem decisões que o levam para o sucesso, cooperando com a prosperidade de seus benefícios econômicosWorking Paper Analysis of Multiscale Systemic Risk in Brazil’s(2010) ADRIANA BRUSCATO BORTOLUZZO; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Passos, BrunoThis work analyzes whether the relationship between risk and returns predicted by the Capital Asset Pricing Model (CAPM) is valid in the Brazilian stock market. The analysis is based on discrete wavelet decomposition on different time scales. This technique permits us to analyze the relationship between different time horizons, from short-term ones (2 to 4 days) to long-term ones (64 to 128 days). The results indicate that there is a negative or null relationship between systemic risk and returns for Brazil from 2004 to 2007. Because the average excess return of a market portfolio in relation to a risk-free asset during that period was positive, we should expect this relationship to be positive. That is, greater systematic risk should result in greater excess returns, which did not occur. Therefore, during that period, appropriate compensation for systemic risk was not observed in the Brazilian market. When the decompositions are analyzed year by year, the expected risk and return relationship is observed in 2004 and 2005, but is not observed in 2006 and 2007. Moreover, the scales that proved to be most significant to the risk-return ratio (the t statistic of the expected risk premium) and the R2 of the regression of returns and beta were the first three, which corresponded to short-term time horizons. In other words, when treating year-by-year results differently and consequently separating positive and negative premiums, we find that during some years, the risk-return relation predicted by the CAPM was somewhat relevant. However, this pattern did not persist during all years. Therefore, there is not enough strong evidence that asset pricing follows the model. There are other possible risk factors beyond the market portfolio that explain the risk-return ratio in Brazil.Working Paper Modelos estruturais antecipam alteração de rating de crédito de agências?(2013) Kanadani, Fernando Hiroshi; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIO objetivo desse trabalho é avaliar se modelos estruturais prevêem com antecedência alterações de rating das agências de crédito na América Latina. Foram analisadas empresas cotadas nas bolsas do Brasil, México, Chile e Argentina, que apresentaram alterações de rating entre 2000 e 2012. Foram calculadas as probabilidades de inadimplência com base no modelo da firma de Merton (1974) e por uma simplificação proposta por Bharath e Shumway (2004), denominada de Naive KMV. As alterações nas probabilidades de inadimplência estimadas pelos dois modelos foram semelhantes, e antecederam apenas em 3 meses as alteração de rating das agências de crédito.Working Paper Opções Reais em Investimentos Florestais(2012) Gastaldi, Heitor Luis Gut; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIEste trabalho avalia, sob a ótica de decisão de investimento, o valor referente à possibilidade de antecipação ou postergação da colheita de uma floresta de eucalipto frente a incertezas acerca do preço da madeira, tomando como base o corte realizado no sétimo ano. A avaliação concentra-se na comparação entre o uso do tradicional fluxo de caixa descontado com a avaliação por opções reais. Utiliza-se para isso o modelo binomial recombinante desenvolvido por Cox, Ross e Rubinstein (1979), assumindo o processo estocástico de preço browniano geométrico e o processo de reversão à média de preços, como proposto por Nelson e Ramaswamy (1990). O processo de reversão a média mostra-se mais adequado a avaliação do investimento florestal, apresentando valores para a opção mais coerente para a atividade, ao passo que a avaliação por movimento browniano geométrico não identifica benefício na antecipação de colheita, apenas postergação, além de resultar em valores substancialmente altos para o investimento analisado. Concluí-se que o uso de opções reais na avaliação de ativos florestais corresponde a um ferramental importante no reconhecimento das especificidades dessa atividade, contribuindo para o processo de decisão de investimentos e a competitividade no mercado de terras para aquisição de imóveis rurais objetivando a instalação desses plantios.Working Paper Um Retrato da Indústria de Venture Capital Brasileira - Fundo Mútuos de Invesimento em Empresas Emergentes(2012) Cresciulo, Felipe Campos; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIA indústria de Venture Capital é muito importante para o desenvolvimento de países, pois fomenta o empreendedorismo e financia empresas nascentes e pequenas. Venture Capital pode ser segmentado em seed capital (financia o desenvolvimento de produtos, testes de mercado e registros de patente), startup (financia a estruturação da empresa para se tornar operacional) e early stage (financia a expansão das atividades). Embora esse tipo de investimento exista no Brasil desde antes da década de 80, vem se observando um crescimento considerável do volume de recursos e número de fundos a partir de 2004. Este estudo tem como objetivo retratar a indústria de Venture Capital brasileira a partir dos dados contidos nos regulamentos dos Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE), que foram instaurados com a Instrução 209 da CVM. Foram analisados 25 regulamentos de FMIEEs disponíveis no site da CVM, de fundos em funcionamento que tiveram suas operações iniciadas entre 2000 e 2009. Os dados foram coletados entre julho e setembro de 2010. A maior parte dos investidores é do setor público, e percebe-se que o setor ainda atrai muito pouco recurso estrangeiro. Observa-se também que a maior parte dos regulamentos é do primeiro fundo da gestora, caracterizando uma indústria jovem e com players com pouco experiência ainda. Os regulamentos permitem, em geral, que os quotistas interfiram bastante nas decisões dos fundos, o que confere por um lado uma maior segurança dos investidores, talvez necessária face a players muito jovens, mas por outro lado limita o investimento em setores muito dinâmicos, que exigem tomadas de decisões muito rápidas. Em sua maior parte os fundos são multisetoriais. O estado com maior número de fundos regionais foi Minas Gerais.Working Paper Opções Reais Existentes em Empreendimentos de Tecnologia(2008) Paixão, Mariana dos Reis; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIStart-ups de tecnologia são caracterizadas por uma grande parcela de ativos intangíveis, ambiente muito incerto e diversas flexibilidades gerenciais. As técnicas tradicionais de avaliação de projetos, como fluxo de caixa descontado, consideram que a gestão do projeto é passiva, e por isso não conseguem precificar as flexibilidades gerenciais, subavaliando start ups. O objetivo deste trabalho é discutir opções reais existentes em investimentos tecnológicos e ilustrar com o caso da VoziP, nome ficiticio de uma start-up de tecnologia focada em comunicação multimídia em tempo real, como a Teoria de Opções pode ser aplicada para avaliar esse tipo de empreendimento. A avaliação das duas opções reais mais prováveis pelo modelo binomial aumentou o valor presente do empreendimento em mais que 13%. Esse projeto, entretanto, contém diversas outras opções de crescimento que podem aumentar consideravelmente o valor presente tradicional. A Teoria de Opções também permite identificar o momento ótimo de exercer as opções reais e avaliar qual estratégia de investimento criará opções de crescimento mais valiosas no futuro.Dissertação O impacto dos fundos de private equity no underpricing dos IPOs brasileiros(2013) Bottai, DiegoO objetivo desta dissertação é investigar se a presença de fundos de private equity diminui o underpricing dos IPOs no mercado brasileiro. Foram analisados todos os IPOs realizados no Brasil entre Janeiro de 2004 e Julho de 2013 e a amostra foi controlada por variáveis como tipo de listagem, classificação setorial, ano de negociação, volume, percentual de investidores pessoas físicas, de varejo, institucionais e estrangeiros, coordenadores, percentual de revisão de preço e de quantidade e percentual de oferta primária. A conclusão desta dissertação é que a presença de fundos de private equity não explica o underpricing com significância estatística, porém, se o IPO está precificado acima da banda do prospecto preliminar, a presença de fundos de private equity tem uma relação positiva e significativa com o underpricing. Encontram-se evidências portanto, que o ajuste parcial de preços é mais forte em IPOs que tem a presença fundos de private equity.