A governança do orçamento público e a política habitacional da cidade de São Paulo
Carregando...
Autores
Orientador
Almeida, Mariana Neubern de Souza
Co-orientadores
Citações na Scopus
Tipo de documento
Trabalho de Conclusão de Curso
Data
2019
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Resumo
Partindo do arcabouço conceitual das políticas do urbano (Marques, 2018), da
abordagem institucional e do debate da economia política do orçamento público (Marques,
2018; Peres, 2018), este estudo pretende identificar a governança orçamentária da Habitação
em São Paulo. Para isso, o texto traz inicialmente uma discussão mais aprofundada sobre o
arcabouço da governança orçamentária no Brasil e no município de São Paulo nos últimos
trinta anos. Em seguida, apresenta uma reflexão sobre a coordenação federativa e os
instrumentos da política habitacional, contextualizando as especificidades do setor, para
então explorar a governança da política e do orçamento de Habitação na cidade de São Paulo, e apresentar as notas conclusivas. A metodologia utilizada incluiu a leitura e análise de documentos teóricos sobre política habitacional e sobre orçamento público; dados documentais sobre legislação e sobre a organização administrativa dos órgãos públicos envolvidos na governança do orçamento da Habitação; dados orçamentários e financeiros do período de 2003 a 2018, de receitas e despesas municipais, disponíveis na página da Secretaria da Fazenda, além da realização de entrevistas com atores-chaves. O estudo verificou que diante da responsabilização dos Municípios pela política habitacional instituída na Constituição Federal de 1988, da extinção do Banco Nacional da Habitação (1986), da maior rigidez e accountability orçamentária, e da ausência de um Sistema Nacional da Habitação sólido institucionalmente e com vinculação de recursos, o orçamento municipal da Pasta tem sido ao longo dos anos fortemente marcado pela presença de diversos programas, fontes e unidades orçamentárias, incluindo a criação de ao menos três fundos (FMH, FMSAI, FUNDURB), que se alteram ao longo do tempo de maneira pouco coerente e previsível, o que impacta significativamente a transparência, a compreensão dos gastos nesse setor, e portanto, o planejamento de médio prazo e o controle social sobre ele. Esta análise permite chegar a conclusões bastante iniciais, mas que indicam caminhos de aprofundamento e podem apoiar a identificação da governança orçamentária municipal de outros setores.
Palavras-chave
Titulo de periódico
URL da fonte
Título de Livro
URL na Scopus
Idioma
Português
URL permanente
Notas
Membros da banca
Área do Conhecimento CNPQ
Ciências Sociais Aplicadas