Mestrado Profissional em Economia

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    Estudo do IVol-BR como preditor de retornos futuros do Ibovespa entre 2011 e 2022: uma abordagem utilizando vetores autorregressivos
    (2023) Orsoni, Tiago Barbosa
    A previsão de retornos futuros é desafio frequente para os agentes do mercado financeiro. Uma das variáveis utilizadas para previsão é o índice de volatilidade implícita do mercado acionário. O objetivo deste estudo é avaliar o poder preditivo do IVol-BR sobre diferentes períodos de retorno futuro do Ibovespa com a adição de variáveis macroeconômicas como preditoras e utilizando como metodologia a estimação de vetores autorregressivos, o teste de causalidade de Granger e as funções de resposta ao impulso. Os resultados obtidos mostram que o IVol-BR possui capacidade preditiva, mas com baixo impacto nos retornos futuros. Adicionalmente, confirma-se a capacidade preditiva do risco-país e das relações entre os diferentes períodos de retorno futuro entre si.
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    Fatores macroeconômicos e a taxa de falência agregada das FinTechs
    (2023) Diz, Patrícia Hirano
    FinTechs são startups que buscam soluções tecnológicas que favoreçam a eficiência e a redução de custos para os produtos da indústria financeira. As inovações propiciadas pelas FinTechs estão se consolidando como principal agente transformador dos serviços financeiros, pois a tecnologia proporcionada por tais negócios promove a ampliação do acesso aos diversos produtos deste segmento, estimula o emprego, a renda e o crescimento econômico. Por esta razão, as FinTechs têm atraído a atenção de investidores e acadêmicos nos últimos anos. Mas, ainda que tais startups estejam interessadas no sucesso de seus negócios, muitas falham e tornam-se insolventes. Perante esta realidade de elevado nível de falência, compreender os fatores que contribuem para a mortalidade destas organizações, pode ser uma questão importante para fundadores, instituições financiadoras ou formuladores de políticas públicas, visto que antecipar uma situação de risco é fundamental para desencadear ações preventivas ou alternativas que reduzam, em última instância, o custo de uma inevitável insolvência. Diante do contexto apresentado, este estudo analisou por meio de um modelo de regressão com dados em painel dinâmico, a relação entre os fatores macroeconômicos e a taxa agregada de falência das FinTechs dos dez maiores países em número total de startups segundo o site Startup Ranking (2022): Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Índia, Alemanha, França, Brasil, Espanha e Indonésia, para o período compreendido entre 2010 e 2020. A amostra é composta por 9.970 FinTechs que declararam falência e 137.993 FinTechs ativas, totalizando 147.963 FinTechs. Os resultados demonstraram que as atividades do mercado de ações, a taxa de desemprego, a taxa de abertura de novas FinTechs, o índice de percepção da corrupção e a qualidade das regulamentações são determinantes da falência agregada das FinTechs e sugerem que fatores macroeconômicos podem influenciar o nível de insolvência dos países desenvolvidos de forma diferente dos países emergentes.
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    Fintechs: determinantes do financiamento de venture capital no Brasil em diferentes estágios
    (2023) Silva, Dean Ribeiro da
    Fintechs são agentes precursores dos avanços tecnológicos no mercado financeiro e desempenham papel importante na inclusão financeira, especialmente em países emergentes. O sucesso de fintechs está condicionado à sua sobrevivência em ambientes muitas vezes desfavoráveis à iniciativa empreendedora, razão pela qual se faz necessário compreender os fatores econômicos e relacionados à fundação da fintech que impactam a incidência de eventos de captação de recursos em estágios iniciais da sua existência. Para entender os efeitos de variáveis econômicas, setores específicos de serviço prestado e outras características de cada fintech brasileira sobre a incidência de eventos de captação específicos de estágios iniciais das startups, este estudo aplicou o modelo de sobrevivência para riscos competitivos proposto por Fine e Gray (1999) e observou que a localização geográfica, o total investido no Brasil nas modalidades de private equity e venture capital, a captação de recursos do tipo seed e setores específicos de serviços contribuem para a incidência de captações do tipo pre-seed, seed e series A.
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    Modelo de previsão de preço futuro de petróleo bruto nos Estados Unidos
    (2023) Guelman, Beatriz
    A indústria do petróleo ocupa um lugar de importância na economia mundial; segundo a Statistical Review of World Energy, publicada em 2021, mais de 80% da energia consumida no mundo é fruto de combustível fóssil. Dentro da indústria do petróleo, a economia americana e, consequentemente, o dólar ocupam um lugar de importância na indústria do petróleo principalmente após o ano de 1974. O entendimento do comportamento do petróleo e como ele se relaciona com o mercado financeiro é importante não apenas para empresas produtoras de mercadorias ou commodities, que são afetadas diretamente pela variação dos preços, mas também para investidores da bolsa, gerentes de portifólio e especuladores em geral; o petróleo é chave para a construção de portifólios bem diversificados e para decisões financeiras que maximizam retornos e otimizam as decisões de risco. O principal objetivo deste trabalho é examinar diferentes modelos de previsão para os preços futuros do petróleo nos Estados Unidos. Três modelos são examinados para identificar empiricamente o modelo com maior precisão e melhores resultados preditivos. Foram feitas previsões sob os modelos Autorregressivo e de Médias Móveis Integrado (ARIMA), Vetor Autorregressivo (VAR) e de Random Forest para os períodos de 01 de janeiro de 2019 a 01 de dezembro de 2019 e 01 de julho de 2021 a 01 de junho de 2022. O modelo VAR, se comparado aos três modelos selecionados e com os parâmetros utilizados, conseguiu descrever melhor o cenário econômico e o petróleo como um agente econômico e financeiro, levando em consideração seus componentes e relação com outros fatores. Contudo, o modelo de Random Forest tem maior sensibilidade em capturar as movimentações e os choques no preço, demonstrando quedas e altas ao longo do tempo.
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    Expansão das fintechs e o impacto na rentabilidade dos bancos brasileiros
    (2022) Rangel, Frederico Chagas
    O objetivo desta pesquisa foi modelar como a expansão financeira das fintechs de crédito e a digitalização do setor bancário impactaram a rentabilidade dos bancos comerciais. Este estudo utiliza amostras de demonstração financeira de 85 instituições bancárias, demonstração financeira agregada das fintechs de crédito e dados da quantidade de transações via smartphones como proxy para a expansão da digitalização do setor no período de março/2011 a junho/2021. Foram aplicadas técnicas de estimação de painel dinâmico via Método Generalizado dos Momentos (GMM) em sistemas para avaliar o comportamento dos parâmetros obtidos na rentabilidade. Os modelos obtidos indicam significância estatística no aumento da rentabilidade dos bancos comerciais com a expansão das fintechs em quantidade, tamanho e, também, sobre a proxy de digitalização do setor com as transações via smartphone. Houve aumento da eficiência operacional no período, possível explicação do impacto positivo para os bancos comerciais com a expansão destes novos players, uma vez que o setor se beneficia em economias de rede. Já a expansão dos ativos líquidos de curto prazo como depósitos e investimentos indicaram impacto negativos para a rentabilidade dos bancos comerciais. Possíveis motivos para o resultado obtido são a competição pelos mesmos clientes entre bancos comerciais e fintechs de crédito sugerido pelo impacto negativo da liquidez destes novos players e a diminuição dos padrões de risco de crédito no período de estudo. Houve crescimento de crédito, porém sua qualidade diminuiu com o aumento das provisões para riscos de inadimplência, enquanto a eficiência operacional aumentou em linha com o esperado dado a digitalização do setor.
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    Investimento em fintechs: fatores aceleradores de financiamento no mercado de venture capital e private equity
    (2022) Souza, Matheus Linhares Barros de
    O sistema financeiro global tem sido transformado pelo avanço tecnológico e pela mudança constante no padrão de consumo, criando um ambiente favorável para o crescimento de empresas que entregam produtos financeiros por meio da tecnologia, as chamadas Empresas de Tecnologia do Ramo Financeiro (FinTechs). Porém, é crucial que essas empresas captem recursos para sobreviverem aos primeiros anos de fluxo de caixa negativo, então, torna-se fundamental entender os mecanismos de financiamento e os fatores que o impactam para entender o progresso desse mercado. Neste trabalho, foi realizada uma análise estatística utilizando o modelo de sobrevivência, analisando 10.367 empresas ao redor de 50 países de 2015 a 2022 para melhor entender como as características dos países e o nível de desenvolvimento de seus mercados contribuem para o recebimento de investimentos iniciais de Venture Capital e Private Equity. Foi observado que uma empresa fundada em um país emergente, por mais de um fundador, com alto índice de desenvolvimento econômico e menos de três anos de fundação têm maiores chances de receber seu primeiro financiamento VC/PE e, nos últimos três anos, gestores de fundos de investimentos tiveram preferência em investir em menos empresas, sugerindo aportes maiores por rodada.