Mestrado Profissional em Economia

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  • Dissertação
    Impacto de Venture Capital Independent e Corporate Venture Capital nas rotas de saída de startups americanas de inteligência artificial (2013–2024).
    (2024) Rocha, Luiz Henrique Felipe
    Esta dissertação tem como objetivo investigar a dinâmica das startups americanas que desenvolveram e produziram inteligência artificial (IA) no período de 2013 a 2024, analisando o impacto de investidores do tipo Corporate Venture Capital (CVC) e Independent Venture Capital (IVC ou VC) em startups que já receberam ao menos um aporte do tipo Série A. Os resultados evidenciam que a presença de CVC e IVC contribui para a maior probabilidade de fusões e aquisições (M&A), sugerindo que tanto o capital corporativo quanto o independente desempenham papel relevante na definição de rotas de saída das empresas. No entanto, diferentemente de parte da literatura, não foram encontradas evidências sólidas de que esses investidores auxiliem as startups a permanecerem mais tempo no mercado em busca de novas rodadas (follow on), apontando para a existência de fatores adicionais que podem influenciar a decisão de continuar captando recursos ou de buscar uma saída estratégica.
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    Dissertação
    O impacto da avaliação e do momento ESG no apreçamento de ações
    (2021) Sverner, Carolina Spindel
    Este artigo investiga se um fator de risco de momento ESG, relacionado à variação da classificação ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas, apresenta prêmio de risco positivo e significativo na explicação dos retornos cross section das ações do S&P500. Para isso, criamos um fator Momento ESG (alto momento menos baixo momento) controlado por tamanho, a partir de um portfólio long-short rebalanceado anualmente, seguindo o procedimento empregado por Fama e French (1993). Os resultados apontaram prêmio de risco positivo e significante para o fator de Momento ESG quando estimados via em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter positivo em todas as regressões, perde significância ao utilizarmos o método dos momentos generalizados (GMM) para a estimação. De forma similar, foi construído um fator ESG, contemplando as notas de forma estática, para validar uma hipótese adicional de que há um prêmio de risco negativo vinculado a esse fator na explicação dos retornos cross section das ações. Os resultados obtidos para o fator ESG indicaram prêmio de risco negativo e significante quando estimados por regressão em dois estágios. Esse prêmio, apesar de se manter negativo na maioria das regressões, perde significância ao utilizarmos o GMM para estimação.
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    Dissertação
    O efeito certificador da presença de fundos de Private Equity na composição acionária de IPOs no Brasil.
    (2021) Asbahr, Fernando Augusto Casagrande
    Com a estabilidade econômica brasileira após 2016, a disposição das empresas em buscarem recursos via mercado de capitais cresceu, impulsionado assim o volume de IPO (Inicial Public Offering). Apesar deste maior número de investidores, vários estudos identificam um problema informacional ao redor da emissão. Para as empresas que realizaram IPO foram encontrados retorno acionário elevado no curto prazo e de baixo no longo prazo. Além disto, a empresa que vai acessar o mercado deve possuir profundidade e experiência para realizar uma oferta pública de sucesso, bem como, bom conselho de administração, estabelecimento de comitês apropriados e, consequentemente, uma gestão profissional. Essa gestão profissional, em geral, é realizada por fundos de private equity (PE) com objetivo de fornecer capital as empresas fechadas, geralmente com altos potenciais de retorno, sob a ótica de no futuro realizar a saída deste investimento. A literatura sobre a presença de fundos PE na gestão das empresas se ancora, principalmente, na duração e persistência deste efeito ao longo do tempo. Os estudos, em geral, encontram evidências favoráveis de que IPOs com a presença de fundos PE tem desempenho superior as empresas sem PE. Com o intuito de verificar estes efeitos foram investigados os desempenhos de 160 IPOs emitidos no Brasil de 2004 a 2019, com e sem a presença de PE e comparados entre si. Foram analisados o retorno anormal das ações (BHAR - Buy and Hold Abnormal Returns) no primeiro dia, 12, 24 e 36 meses após a oferta pública inicial e o desempenho operacional através dos indicadores: variação da receita total; variação de ativos totais; ROA; Ebitda/Ativos; ROIC, Alavancagem e Q de Tobin ajustado, no período de 1, 2 e 3 anos após a emissão. Foi possível identificar que as empresas com PE tiveram retornos mais positivos (ou menos negativos) para 12, 24 e 36 meses via ótica Equal Weighted através da análise via benchmark de 18,9%, 37,2% e 26,0%, contra 3,7%, 8,2% e 14,2% para as sem PE no mesmo período. Foi identificado também uma queda nos indicadores de Ebitda/ativos, variação das receitas, total de ativos e Q de Tobin ajustado para a totalidade da carteira até 3 anos após o IPO. Apesar do efeito negativo para a carteira, é possível verificar que o grupo com PE teve menor queda no Q de Tobin ajustado que o grupo composto pelas empresas sem PE com relevância estatística. Além disto, as empresas com PE se mostraram com uma redução na alavancagem a partir do primeiro ano após a emissão da ação.
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    Dissertação
    Teste de estresse de risco de crédito utilizando regressão quantílica
    (2011) Cançado, Diego Marcio Cardoso
    Tradicionalmente, os testes de estresse para risco de crédito se baseiam em modelos regressivos relacionando variáveis macroeconômicas com níveis de perda. Contudo, em cenários extremos, não se espera que o relacionamento entre as variáveis macroeconômicas e a perda mantenha o comportamento histórico. Como proposta para uma melhor modelagem de valores extremos, foi testada a técnica de regressão quantílica, incluindo um estimador com variáveis instrumentais. Os testes, executados para as carteiras de pessoas físicas e de pessoas jurídicas do sistema financeiro nacional, mostraram que tanto as técnicas propostas, quanto as tradicionais chegaram a sensibilidades consistentes, possuindo as mesmas variáveis explicativas, em sinais consistentes com o esperado. Além disso, foi observado que os modelos quantílicos, em especial do quantil 50%, geram sensibilidades macroeconômicas ligeiramente maiores e a caudas mais pesadas que os modelos tradicionais. Já os modelos de quantil 90% chegaram a valores próximos dos modelos tradicionais.
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    Dissertação
    Lucro ou fluxo de caixa? Uma análise comparativa entre retornos de portfolios baseados em índices financeiros calculados com métricas contábeis e métricas de fluxo de caixa.
    (2018) Lima, Fernanda Vaciloto
    Este trabalho busca analisar se portfólios construídos através de índices financeiros com base em informações de fluxo de caixa geram retornos superiores a portfólios construídos com base em índices financeiros advindos de informações contábeis. Seguindo estudo apresentado por Foerster, Tsagarelis e Wang (2017), as demonstrações de fluxo de caixa trazem mais transparência para os investidores do que as demonstrações de resultado, portanto, os investidores deveriam basear suas decisões de investimento em índices de fluxo de caixa. Tal resultado pode suportar a adoção de novas normas aos padrões internacionais de contabilidade, uma vez que tais normas visam aumentar a transparência das informações financeiras para os investidores. Para o universo de empresas não-financeiras listadas no Ibovespa em Julho de 2018, foram construídos portfolios a partir de variáveis de fluxo de caixa e variáveis contábeis. As variáveis utilizadas para construir tais portfolios tem relação com a literatura sobre índices financeiros e previsibilidade de retorno, abrangendo as principais referências no tema e também medidas de rentabilidade tradicionalmente adotadas por investidores para construir seus portfolios. Enquanto as variáveis contábeis são tradicionais e utilizam referências e contas amplamente conhecidas da demonstração financeira, as variáveis de fluxo de caixa buscam comparar a medida tradicionalmente fornecida pelas empresas, a geração de caixa calculada pelo fluxo de caixa pelo método indireto, com uma medida de fluxo de caixa elaborada por Foerster, Tsagarelis e Wang (2017), com o intuito de apresentar um cálculo de fluxo de caixa mais atrelado às atividades operacionais da empresa e menos poluído por itens não recorrentes ou que pouco agregam à avaliação da capacidade de geração de caixa de uma companhia. Por meio de modelos de Fama e French e Fama MacBeth, o retorno dos portfolios criados com base nas diferentes variáveis é ajustado para fatores de risco. Diferentemente de estudo similar conduzido no mercado americano, para o mercado brasileiro, portfólios construídos com base em informações contábeis ainda geram retornos superiores a portfolios construídos com base em informações de fluxo de caixa.
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    Dissertação
    Comportamento do preço das ações em virtude da expiração do período de lock-up em IPOs e follow-ons
    (2019) Talans, Loveley
    Um crescente número de estudos internacionais investigou a existência e o papel do lock-up em ofertas de ações. Com o intuito de verificar os efeitos de sua expiração nos preços e nos volumes das ações no mercado brasileiro, este trabalho examinou 157 IPOs e 156 follow-ons realizados no mercado local no período compreendido entre 2004 a 2019. Os resultados foram comparados aos retornos do Ibovespa e ao retorno esperado de carteiras de referência ajustadas aos fatores de risco de cada ativo. Seria esperado que a existência de investidores de private equity (PE) proporcionasse um impacto maior na intensidade da queda do retorno. Em IPOs foram encontradas evidências de retornos anormais positivos na amostra total, porém estatisticamente insignificantes, associados à expiração da primeira data de vencimento, de 180 dias. A presença de PE trouxe impacto relevante ao acentuar o retorno anormal negativo das ações, cuja queda atingiu -2,12% no mesmo período. Resultados mais consistentes e significantes foram observados na comparação dos retornos anormais obtidos após a expiração da segunda data de lock-up, de 360 dias: a amostra total apresentou retornos anormais de -2,11%, que, na presença de fundos de PE, intensificou-se para -3,03%. Os resultados encontrados, portanto, confirmam a hipótese de que, em IPOs com PE, existem evidências de queda de retorno tanto na primeira quanto na segunda janela, e a queda da segunda janela é confirmada com a análise de benchmark ajustado ao risco. Nesta janela, os resultados são confirmados com um aumento do volume de negociação superior a 30%. Em ofertas subsequentes, os resultados também indicam um efeito de queda de retorno, embora não sustentada pelo aumento de volume, mas esse efeito está concentrado nas transações sem PE.
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    Dissertação
    Impacto das condições macroeconômicas na estrutura de capital: evidências do Brasil
    (2018) Arone, André Amorim
    Este trabalho analisa como as condições econômicas impactam o endividamento das empresas de capital aberto que atuam no Brasil. É investigado se os efeitos são os mesmos para empresas com restrição financeira e sem restrição financeira. Adotou-se que as empresas escolhem a estrutura de capital conforme trade-off dinâmico. Também é analisado como as condições econômicas impactam a velocidade de ajuste ao alvo das empresas. Foram coletados dados trimestrais de 1999 a 2017 de empresas não financeiras listadas na Bolsa de valores de São Paulo e foi utilizado modelo de ajuste dinâmico. Adotou-se uma varável dummy para separar os trimestres com condições econômicas desfavoráveis. Encontram-se evidências de que as condições econômicas desfavoráveis impactam negativamente a alavancagem das empresas. Contudo, para as empresas sem restrição financeira, as condições econômicas não influenciam significativamente o endividamento. Também há evidências de que as empresas ajustam seu endividamento ao alvo mais rapidamente em condições econômicas favoráveis. Entretanto, as empresas sem restrição financeira não mostram expressivas diferenças de velocidade de ajuste ao alvo quando observadas em condições econômicas favoráveis e desfavoráveis.
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    Dissertação
    Um modelo hazard para avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras
    (2010) Leopardi, Theo Sábio
    Este trabalho propõe a avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras de capital aberto e com ações negociadas em bolsa utilizando um modelo de hazard (ou duração) através da abordagem semi-paramétrica de Cox (1972). Como ponto de partida para definição do conjunto de variáveis explicativas escolheu-se o EMS (Emerging Market Score), sendo utilizada sua versão adaptada ao mercado brasileiro e com outras alterações específicas para este estudo. Foram simuladas emissões anuais de títulos de dívida e analisadas sob o ponto de vista de inadimplência. Fizeram parte deste estudo uma amostra de 280 empresas, tendo 241 permanecido adimplentes e 39 se tornaram inadimplentes em algum momento do horizonte analisado (de 1986 a 2008). Os resultados do modelo indicam que a taxa de inadimplência cai com o passar do tempo e que a liquidez tem peso extremamente importante na ocorrência do default
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    Dissertação
    Um estudo sobre a evolução da estrutura de capital em processos de fusões e aquisições
    (2014) Cesari Filho, Francisco De Assis
    Este trabalho investiga se a evolução da estrutura de capital das empresas adquirentes em processos de fusões e aquisições na América Latina se comporta de acordo com o previsto pela teoria de Pecking Order (MYERS e MAJLUF, 1984), ou seja, as empresas selecionam as fontes de financiamento preferindo em primeiro lugar lucros retidos, em segundo emissão de dívida e, por último, emissão de ações. As evidências encontradas são favoráveis à hipótese de que as empresas adquirentes se comportam de acordo com o previsto pela Pecking Order, procurando manter folga financeira antes da fusão. Quando se analisa o índice de alavancagem financeira medido por dívida líquida (descontando-se o caixa), observa-se que no período anterior ao anúncio de aquisição a amostra de empresas adquirentes tinha coeficiente similar ou inferior ao do controle, indicando que acumulavam caixa, e ao final de dois anos, esse coeficiente de alavancagem financeira aumentava para um nível significativamente superior ao controle. Os resultados indicam também que as empresas adquirentes da amostra que concluíram ou não a fusão apresentam uma alavancagem medida por dívida bruta maior do que a do controle, e que após o anúncio de aquisição há aumento do índice. Isso pode sugerir que, pelo fato da maior parte das empresas na América Latina sofrerem restrições a financiamento, uma maior capacidade de endividamento resulta numa vantagem em operações de fusões e aquisições.
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    Dissertação
    The importance of the acquisition process in Private Equity deals
    (2017) Olivares, Rodrigo Henriques
    O setor de Private Equity (PE) tem crescido nas últimas décadas, ajudando a aumentar o número de fusões e aquisições (M&A) e, consequentemente, impulsionando os preços de aquisições de empresas e a concorrência na indústria de M&A. As empresas de PE têm algumas características específicas (quando comparada com outros investidores) que podem influenciá-las a pagar menos em uma aquisição: Investidores de PE exigem maiores retornos para compensar à baixa liquidez do investimento; não há ganhos de sinergias nos negócios de PE; experiências passadas ajudam fundos de PE a desenvolverem habilidades no processo de aquisição; e, alguns empreendedores desejam receber investimento de fundos de PE para aproveitar seu conhecimento e credibilidade. Mesmo quando há um desenvolvimento bem-sucedido da empresa adquirida somada a uma boa estratégia de saída, pode resultar em um investimento de PE sem sucesso caso a aquisição tenha sido feita a múltiplos elevados. Por esta razão, este artigo se concentra em investigar se as empresas de Private Equity são mais eficientes no processo de aquisição do que outros investidores.