Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso O impacto do rating de crédito sobre o investimento estrangeiro no Brasil(2019) Ciasca, Vinícius ChiaregatoCom o mundo cada vez mais globalizado, os investimentos estrangeiros têm se tornado uma prática bastante corriqueira no mercado internacional. Um índice que é constantemente relacionada a atração desses investimentos é o rating de crédito atribuído a um país, conhecido como rating soberano. Esse estudo tem como objetivo entender, para o caso brasileiro, a influência dos ratings de crédito sobre as duas principais categorias de investimento estrangeiro, o direto (IDE) e o em carteira (IEC). Para tal, foram extraídos dados trimestrais num período de 1999 a 2018 no Brasil, além de todas as mudanças do rating brasileiro registrada pelas agências Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s nesse período. Com isso, através dos métodos de Mínimos Quadrados Ordinários e Mínimos Quadrados em Dois Estágios, foram conduzidas quatro regressões que contaram com o IEC como variável resposta e mais onze regressões com o IDE em tal função. Desse modo, o estudo pode confirmar não só a influência positiva do rating sobre ambos os tipos de investimento estrangeiro como também que, para efeitos de comparação, variações no rating brasileiro exercem maior impacto sobre o saldo de IEC do que sobre o saldo de IDE. Ainda, o estudo mostrou que, apoiado no histórico brasileiro, a agência classificadora de risco mais influente para o saldo de IEC do Brasil é a Standard & Poor’s, já para o saldo de IDE, a Moody’s é a agência que gera maior impacto com suas decisões a respeito do rating.Trabalho de Conclusão de Curso Impacto do investimento direto estrangeiro na participação da produção industrial no produto interno bruto brasileiro(2014) Marth, Guilherme RibeiroEste estudo tem por objetivo analisar o impacto do fluxo de investimento direto estrangeiro (IDE) sobre a participação da produção industrial no produto interno bruto (PIB) brasileiro no período entre 1996 e 2009. Utilizando o valor bruto da produção industrial (VPBI) coletado da Pesquisa Industrial Anual (PIA – IBGE) como proxy de produção industrial, foi feita uma regressão através do método de mínimos quadrados. O resultado encontrado sugere que, com 90% de confiança, o fluxo de investimento direto estrangeiro não é determinante na participa-ção da produção industrial no PIB brasileiro.Trabalho de Conclusão de Curso Produtividade total dos fatores: uma comparação entre investimento direto estrangeiro e licenciamento(2014) Silva, Antonio Alberto Annunciato Marques eNeste trabalho analisaremos o crescimento da produtividade total de fatores, mais especificamente visamos entender como esta é afetada pelos dois principais canais de transferência internacional de tecnologia: investimento direto estrangeiro e licenciamento. Nossa análise se dará sobre uma amostra de 71 países para o período entre 1980 e 2008. Uma contribuição importante deste trabalho em relação aos de Bonzanini, Souza e Melo (2013) e Pessoa (2008) é a inclusão de variáveis da Cross-country Historical Adoption of Technology (CHAT) dataset1 como controles nas regressões.Trabalho de Conclusão de Curso Implicações de um processo de F&A cross-border: análise dos ganhos econômicos e sociais para economias emergentes(2015) Silva, Murilo Torres Margara daEste trabalho busca compreender a relevância do processo de investimento direto estrangeiro (através de fusões e aquisições cross-border) para o desenvolvimento econômico de países emergentes e desenvolvidos. Através da revisão da literatura acerca deste tema, apresenta-se argumentos e dados que justificam o entendimento de que esses investimentos geram benefícios de longo prazo para todas as partes envolvidas. Embora existam custos de curto prazo, os ganhos diretos, macroeconômicos, fiscais e de produtividade (além das externalidades positivas e outros benefícios) fazem com que o ganho líquido seja positivo, justificando o movimento de expansão desses investimentos observado nas últimas décadas.Trabalho de Conclusão de Curso Licensing versus investimento direto estrangeiro: análise do impacto da composição dos fluxos de investimento estrangeiros sobre o crescimento(2010) Bonzanini, Ana FlaviaDentro do escopo da teoria neoclássica de crescimento, testa-se ao longo deste trabalho o impacto que a composição dos fluxos de investimento estrangeiros tem sobre o crescimento das nações. A abordagem deste trabalho é a nível macroeconômico internacional, baseando-se, portanto, em dados provenientes da UNCTAD e Penn World Table 6.3. Num primeiro momento, analisa-se o impacto que a composição dos fluxos de investimento estrangeiros exerce sobre a taxa de crescimento do PIB per capita: a metodologia utilizada para obterem-se os resultados empíricos apoia-se no modelo de Solow com capital humano desenvolvido em Mankiw, Romer e Weil (1992), ao qual foram adicionadas duas variáveis de interesse; a composição dos fluxos de investimento, e uma variável de controle denotando a abertura do país a investimentos estrangeiros. Num segundo momento, busca-se testar a robustez dos resultados encontrados ao estimar-se o impacto da composição dos investimentos sobre a taxa de crescimento da produtividade total dos fatores. Em ambas as abordagens, a composição dos fluxos de investimento estrangeiros se mostrou significativa e exercendo um impacto positivo sobre a variável dependente. Assim, a conclusão é que o fato do investimento estrangeiro ser realizado através de contratos diretamente com firmas locais, e não através de multinacionais, parece conferir vantagens para o país receptor de tecnologia.Trabalho de Conclusão de Curso Licensing versus investimento direto estrangeiro: uma tentativa de correção de endogeneidade(2011) Melo, Leonardo Lopes Moreira Tavares deAtravés da metodologia de regressões de mínimos quadrados em dois estágios (2SLS), este estudo tenta testar e corrigir a endogeneidade presente no estudo de Bonzanini (2010) para que possamos saber, em escala macroeconômica, se investimentos sob a forma de licensing realmente agregam mais desenvolvimento e crescimento aos países quando comparado aos investimentos realizados sob a forma de FDI (Investimento Direto Estrangeiro). Para tanto foram coletadas 8 variáveis instrumentais (VI) com metodologias diferentes, provenientes do ICRG Risk Rating System, Index of Economic Freedom, Banco Mundial e do estudo de Ginarte e Park (2008). Inicialmente estima-se o primeiro estágio para testar quais dessas variáveis se mostram bons instrumentos para a regressão em dois estágios, posteriormente, aqueles que apresentaram um bom desempenho serão incluídos ao segundo estágio como instrumentos para as variáveis que pressupomos endógenas: abertura econômica e composição dos fluxos de investimentos. Realizamos esse procedimento para a análise com o Modelo de Solow e com a TFP (mesmas análises realizadas no estudo de Bonzanini (2010)). Apesar de as variáveis de interesse não terem se mostrado, na sua maioria, estatisticamente significantes ao realizarmos o segundo estágio, percebemos que a inclusão das VI exerce um efeito corretivo sobre o impacto que as duas variáveis citadas acima exercem na variável dependente de ambos os modelos, indicando que a endogeneidade presente no estudo de Bonzanini (2010) tende a superestimar o efeito da abertura econômica sobre o crescimento dos países.