Graduação em Economia

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  • Trabalho de Conclusão de Curso
    O peso na balança: evidências do comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos
    (2024) Novis, Eduardo Abud
    Este artigo avalia as relações de curto e longo prazo entre o saldo comercial brasileiro com os Estados Unidos e a taxa real de câmbio entre as moedas dos dois países. Mais especificamente, foram investigadas a validade da condição de Marshall-Lerner e a existência dos efeitos de curva J nesta relação bilateral de comércio. Para avaliar estas hipóteses empiricamente, foram utilizados dados de frequência mensal, datados entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2024, totalizando 254 observações. As variáveis incorporadas ao estudo foram a razão entre o valor das exportações e importações do Brasil com os EUA (medidas em dólares e retiradas do Ipeadata), o câmbio real entre o real brasileiro e o dólar americano (calculado pelo IPEA), o IBC-Br (retirado do Banco Central do Brasil) e o PIB real mensal americano (MGDP Index retirado do S&P Global). A partir da estimação de um Modelo Vetorial de Correção de Erros (VECM), foi encontrado uma elasticidade positiva (próxima de 1,62) de longo prazo da razão de exportações em relação ao câmbio real, uma evidência favorável a validade da condição de Marshall-Lerner. Por outro lado, não foram encontradas evidências de efeitos de curva J no curto prazo.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    A Curva J da indústria brasileira de private equity: uma abordagem via fluxo de caixa dos determinantes da velocidade de chamadas e devolução de capital no setor
    (2020) Santos, João Vitor Aparecido dos
    Investimentos em Private Equity cresceram no Brasil ao longo das últimas décadas, se tornando relevantes para o desenvolvimento de mercado, por compartilhar em seu ecossistema uma combinação de governança, melhores práticas, experiência e capital de longo prazo que divide os riscos para as companhias investidas. O estudo propõe entender o padrão do setor, analisando os fatores que aceleram ou retardam a velocidade das chamadas e devoluções de capital, além de delinear a curva J dos fluxos de caixa dos investidores de fundos de investimentos em participações em relação ao seu capital comprometido ao longo dos anos. A base contém 277 fundos, levantados de 2005 a 2017 e com informações divulgadas na CVM até 2019. Foi adotado o modelo Hazard Proportional para capturar os impactos de competição, aquecimento de mercado, experiência da gestora e variáveis características dos fundos na velocidade de chamadas e saídas. Assim, a Curva J média da indústria brasileira apresentou resultados positivos apenas após o quinto ano de vida dos fundos. Adicionalmente, o grande volume de capital estrangeiro no país gerou pressões na gestão dos fundos frente a oscilações cambiais. Assim, o câmbio revelou ser indicador importante na trajetória de investimentos brasileiros, uma vez que sua depreciação acelerou as chamadas e desacelerou as devoluções. Fundos de Safra recentes demonstraram ter maior velocidade de devolução. Portanto, os resultados além de contribuir para a literatura acadêmica nacional, auxiliam o mercado de Private Equity, possibilitando aos investidores institucionais simularem a sua necessidade de liquidez, de forma a se programarem para as chamadas, usos e realocações dos recursos.
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    Trabalho de Conclusão de Curso
    Estudo da curva J na economia brasileira
    (2015) Barbosa, Gileade Bianchini
    O objetivo desse trabalho é verificar o fenômeno da curva J no saldo da balança comercial brasileira, ou seja, confirmar os efeitos da depreciação da taxa de câmbio sobre o saldo da balança comercial. Tal análise baseia-se na condição de Marshall-Lerner no longo prazo e por meio do arcabouço macroeconômico apresentado e trabalhos existentes, uma estimação econométrica revelará os efeitos da taxa de câmbio sobre a balança comercial brasileira. Os dados são de periodicidade mensal e compreendem o período de 2000 até 2014.