Graduação em Economia

URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3247

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Trabalho de Conclusão de Curso
    A macrotransição do século XXI: o ASG como um reflexo da ascensão na consciência humana
    (2021) Silva, Arthur Fonseca Graziano da
    As principais discussões dentre as muitas áreas de estudo do século XXI estão em torno da maneira como nós, seres humanos, estamos nos relacionando com o nosso planeta e seus sistemas vivos. Dentro da academia econômica não é diferente, muitos debates ocorrem acerca da insustentabilidade de nossos sistemas econômico, financeiro e da maneira como operam atualmente, visto que se baseiam na exploração de recursos naturais finitos para um crescimento que, até então, não tinha finitude. Como desenhado pela primeira vez por René Passet, em L’économique et le vivant (1979), a esfera econômica humana está embutida dentro de uma esfera social do nosso ser, que, por sua vez, é inscrita à esfera biosférica. Tomando isto como base, fica claro que a realidade óbvia é a da existência, em ordem cronológica, da natureza, seguida da sociedade humana e, por fim, de sua economia. O trabalho a seguir busca relacionar o conteúdo exposto previamente com as ações que estão sendo tomadas dentro das principais instituições financeiras no Brasil, a fim de se adequarem a esta nova realidade onde a natureza, a sociedade e a economia estarão em simbiose. A metodologia a ser utilizada parte de uma coleta de dados primários com as principais corporações do mercado financeiro nacional, as quais direcionam as tendências do mesmo. Iremos debater as características e ações efetivas que são relevantes na mudança gradual do sistema ao encontro de uma maneira organizacional sustentável que respeite e considere todos os sistemas vivos do planeta. Assim como a relação destas ações com a nova gama de valores e formas de pensar do ser humano do século XXI e sua sociedade. O objetivo do trabalho é deixar palpável quais ações estão em vigor dentro deste momento de transição da economia, de onde emergiram, sua eficiência e aplicabilidade nas grandes instituições. Além de entender qual o rumo a ser seguido pelo nosso sistema econômico e financeiro, quais os caminhos que nos proporcionarão um aumento contínuo do bem-estar em nossas sociedades e, simultaneamente, respeitarão o meio ambiente como sendo algo antecessor e circunscrito à economia.
  • Imagem de Miniatura
    Trabalho de Conclusão de Curso
    Agronegócio: tendências globais e ecossistema de inovação no Brasil
    (2020) Licht, Patrick Wainer
    A dieta do futuro é uma incógnita, assim como os métodos de produção e matérias primas a serem utilizadas em larga escala para suprir a demanda advinda do crescimento populacional. Atrelado a isso, fica implícito a responsabilidade do setor agropecuário no desenvolvimento sustentável dos objetivos mundiais da ONU para 2030. O Brasil, por sua vez, tem um papel relevante nessas questões, dado que é um dos maiores produtores globais de diversos produtos do agronegócio. Adereçando os desafios da produção agropecuária, o advento da agricultura 4.0 corrobora para o desenvolvimento de novas práticas e produtos mais sustentáveis, holisticamente falando, que contribuam para um maior nível de produtividade e qualidade dos alimentos somado a manutenção ambiental. Dentre as inovações que se dedicam a produção dos alimentos em si, o presente estudo selecionou algumas de acordo com a revisão bibliográfica feita, são elas: plant based meat, cell based meat, modificação genética, hidroponia e fazenda vertical, cultivo de algas e insetos e por fim, agronegócio em deserto e oceano. Nesse contexto, o EMPRAPA em conjunto com a SP Ventures e a consultoria Homo Ludens mapeou o universo de startups do agronegócio brasileiro em 2019, listando 1125 startups. Dito isto, esta monografia cruzou dados do mapeamento da EMBRAPA com as tendências tecnológicas agrícolas, e identificou que apenas 2% se dedica a produção de alimentos inovadores. Tal resultado é revelador para o nicho em questão e de modo geral, indica que pouco tem sido feito para o desenvolvimento do mesmo, tanto no mundo real quanto na academia, o que representa uma ameaça para o Brasil e uma oportunidade para empreendedores.
  • Imagem de Miniatura
    Trabalho de Conclusão de Curso
    Fundos patrimoniais: um Guia de aplicação para ONGs e um estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos brasileira
    (2019) Araújo, Lucas Leal Gaio de
    Este trabalho tem como objetivo apresentar uma alternativa ao principal desafio das organizações sem fins lucrativos brasileiras: a sustentabilidade financeira. Em um país com uma cultura filantrópica muito pouco desenvolvida, a gestão eficiente dos ativos das ONGs pode significar a vida ou a morte dessas entidades. No Brasil, o Terceiro Setor tem atuação fundamental na redução de danos e, principalmente, na garantia de direitos fundamentais para minorias e populações vulneráveis, que nem sempre são fornecidos pelo Estado, discutir eficiência dos gastos é fundamental para que as entidades responsáveis por tal impacto se mantenham vivas e expandam suas atividades cada vez mais, dando à sociedade civil organizada cada vez mais protagonismo frente à redução das desigualdades sociais e ao alívio da pobreza no Brasil. Este trabalho busca sugerir, portanto, uma forma de sustentabilidade financeira para essas organizações: a implementação de fundos patrimoniais. Nele, discutem-se diferentes formas de governança, gestão de investimentos, busca por doações e benchmarks de modelos de endowment que são referência no mundo (como os cases de Yale e Oxbridge), além de outras referências mais tropicais, como o Fundo Patrimonial Amigos da Poli. Ao final, este estudo tem como objetivo servir como guia de implementação desses fundos patrimoniais em organizações sem fins lucrativos brasileiras que busquem maneiras de atingir sustentabilidade financeira. Também será relatado o estudo de caso de implementação de um fundo de endowment em uma organização sem fins lucrativos – a saber, o Instituto Four, entidade cuja missão é selecionar, formar e desenvolver jovens líderes que tragam resultados concretos e positivos para a sociedade brasileira.
  • Imagem de Miniatura
    Trabalho de Conclusão de Curso
    Luxo e sustentabilidade: uma análise das estratégias organizacionais frente as mudanças no comportamento do consumidor
    (2019) Oliveira, Mariana Venturim de
    Sustentabilidade tem se tornado o principal tema nas últimas décadas e o maior desafio para as empresas do setor de luxo. Essa pesquisa visa analisar como as empresas de luxo reportam seu posicionamento frente ao desafio da sustentabilidade. Em particular, examina a mudança observada pela literatura no comportamento do consumidor, que converge para um patamar mais sustentável, e as atitudes das companhias em relação a esse novo comportamento através da análise de relatórios de sustentabilidade divulgados pelas companhias do setor, com foco nos grupos LVMH Moët Hennessy-Louis Vuitton SE (LVMH), Kering SA (Kering) e Hermès International SCA (Grupo Hermès). Estudos já sinalizaram que o posicionamento do consumidor perante sustentabilidade é diferente para o mercado da moda e ainda mais peculiar quando fragmentado pelo setor de luxo, o que leva as companhias a tomarem atitudes diferentes daquelas observadas no mercado da moda.