Mestrado Profissional em Economia
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Dissertação Prêmio de risco e o viés da taxa a termo como previsor da taxa de câmbio futura(2014) Nagamachi, Sérgio MassahiroEste trabalho tem por objetivo verificar uma das questões mais intrigantes na literatura de finanças internacionais, mais conhecida como forward premium puzzle. Tal anomalia é relacionada a uma falha na paridade descoberta de juros onde o prêmio a termo é negativamente correlacionado com variações futuras no mercado à vista. Com base na metodologia proposta por Fama (1984), investiga-se se existe tal anomalia para o mercado brasileiro e se a existência de um prêmio de risco variante no tempo é capaz de explicá-la. Utilizou-se o Filtro de Kalman para extrair a série de prêmio de risco, conforme Garcia e Olivares (2001). Os principais resultados encontrados foram que o viés existe apenas para o período de regime cambial denominado “crawling peg”, de abril de 1995 a dezembro de 1998, e este viés pode ser explicado pela existência de um prêmio de risco variante no tempo. Além disso, encontrou-se uma correlação positiva entre o índice de preços e o prêmio de risco, o que se sugere é que os agentes se preocupam com o poder de compra, logo, demandam um retorno acrescido de um prêmio de risco maior em períodos de inflação mais alta. O regime de livre flutuação leva à redução da importância do prêmio de risco para o Brasil no período mais recente.Dissertação Evolução do Risco dos Bancos no Brasil: Uma Análise do Impacto das Alterações nos Limites de Cobertura pelo FGC(2018) Koch, Henrique AugustoDiversos estudos têm analisado a relação entre mecanismos de garantia de depósitos e risco moral pelo mundo (Demirgüç-Kunt e Huizinga [2004], Gropp e Vesala [2004], Anginer, Demirgüç-Kunt e Zhu [2014], Demirgüç-Kunt, Kane e Laeven [2015]). No Brasil, o principal sistema de garantia a depositantes é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O presente trabalho tem por objetivo analisar a evolução do risco dos bancos, medido pelo z-score (Laeven e Levine [2009]), após as três elevações de limite de cobertura pelo FGC, que ocorreram em 09/2006, 12/2010 e 05/2013, com especial atenção para a alteração mais recente. Através de três modelos distintos, sendo um painel com efeitos fixos e duas especificações pelo método de diferenças-em-diferenças, é possível concluir que os bancos tendem a tomar mais risco, em média, e quanto menor o seu tamanho, após um aumento nos limites de garantia de depósitosDissertação Avaliação do risco sistêmico dos bancos no Brasil(2012) Ng, AndréApós a crise financeira de 2008, as principais organizações internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Bank of International Settlements (BIS) começaram a dar mais ênfase às políticas macroprudenciais e à avaliação do risco sistêmico. Até então, a regulamentação do mercado financeiro internacional estava focada na avaliação microprudencial e no controle das instituições financeiras, acreditando que, assim, a estabilidade financeira já estaria resguardada. Questões como “grandes demais para quebrar” ou “risco moral” ganharam destaque na condução das politicas econômicas, pois envolvem recursos públicos, custo político e perda de credibilidade. Dessa forma, o presente estudo pretende avaliar o risco sistêmico dos bancos atuantes no mercado brasileiro listados em bolsa de valores. Utilizando a metodologia proposta por Acharya et al. (2010), pode-se verificar que o Marginal Expected Shortfall e a alavancagem resultaram em um Systemic Expected Shortfall, risco sistêmico, coerente com o tamanho e a relevância das instituições envolvidas e com situações específicas, como restrição do mercado de crédito em 2008. Verificou-se, também, que os grandes bancos nacionais apresentam os maiores riscos sistêmicos para o mercado brasileiro em 2012 e que os bancos médios apresentam moderado risco sistêmico para o sistema financeiro.Dissertação Utilizando o modelo de equilíbrio com divergências de opinião para prever crashes no mercado acionário brasileiro(2010) Toyoshima, Ronaldo TakeshiNeste trabalho testamos, através de uma série de regressões utilizando dados do mercado acionário brasileiro, o modelo de equilíbrio com divergências de opinião de Hong e Stein (1999) para prever a assimetria na distribuição de retornos. Segundo tal modelo, as restrições a posições vendidas de alguns investidores fazem com que os preços observados no mercado em alguns casos não expressem exatamente a opinião de todos os participantes. Em particular, esta informação oculta tende a ser revelada em momentos de declínio nos preços dos ativos. Concluímos que a assimetria negativa tende a ser mais pronunciada em ativos que experimentaram (1) um aumento no seu volume negociado – o que acarreta uma maior quantidade de informação disponível e, consequentemente, maior potencial de divergências de opinião entre os participantes - e (2) retornos positivos nos meses anteriores.Dissertação Desempenho de fundos de ações brasileiros e variação do risco das carteiras(2012) Martinez, Raphael MagniO objetivo desse estudo é testar a alteração do risco das carteiras de fundos de ações brasileiros nos últimos meses do ano, conforme o desempenho dessas em períodos anteriores. Para tanto, utilizam-se dados de 1436 fundos de ações geridos no Brasil entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011, cuja análise preliminar da relação entre o desempenho do fundo e a captação é feita para reforçar o argumento de que há incentivo à tomada de risco por parte dos gestores. Os resultados mostram que os fundos com melhor desempenho captam mais que outros no ano subsequente, e os fundos de pior desempenho têm poucos resgates. Mas, o principal resultado é mostrar, assim como Brown, Harlow e Starks (1996), que fundos com pior desempenho aumentam o risco da carteira no fim do ano, a fim de melhorar a sua rentabilidade, e os fundos de desempenho superior nos primeiros meses do ano reduzem sua exposição ao risco no fim do ano, para preservar os ganhos. Esse resultado, da alteração do risco nas carteiras, é devido primeiro à estrutura de remuneração dos gestores, que é baseada no desempenho e no aumento do patrimônio sob sua gestão, depois pela relação assimétrica entre o desempenho do fundo e o fluxo de captação e, por fim, pela dificuldade em avaliar fundos de investimentos por parte dos investidores.Dissertação Determinantes da variação dos spreads de crédito de bonds brasileiros(2011) Salgado, Diego VenturaAnualmente, diversas empresas brasileiras acessam os mercados de capitais internacionais emitindo bonds que financiam suas atividades. A partir da negociação diária desses títulos, é possível observar as alterações dos spreads de crédito de cada um desses bonds. O objetivo desse trabalho é avaliar os determinantes das variações destes spreads de crédito. No presente trabalho, utilizamos como base o modelo proposto por Collin-Dufresne et al. (2001) e, ainda testamos algumas variações do modelo básico. Nossos resultados sugerem que pequenas alterações no modelo original melhoram o desempenho do modelo, adaptando-o aos dados de emissores brasileiros.Dissertação Corrida bancária : estudo de evento de crise sistêmica no Brasil(2014) Janovitz, Ricardo BelliziaEste trabalho propõe um modelo de monitoramento que procura evidências do impacto da desconfiança no sistema bancário durante o episódio da desvalorização do real em 1999. O modelo de estudo desse evento, busca associar os retornos anormais dos preços das ações das instituições bancárias a uma aproximação da probabilidade de corrida bancária, quantificando o aumento da vulnerabilidade do setor bancário brasileiro no período. A metodologia mostra resultados coerentes com a expectativa de corrida bancária, ainda que possua escassa significância estatística, sendo capaz de demonstrar o estresse decorrente da crise russa de 1998, e evidenciando a fragilidade das instituições bancárias entre julho de 1998 e janeiro de 1999. O trabalho demonstra que apesar do modelo utilizado corroborar com os indícios de crise bancária na janela do evento analisado, os fatores presentes naquele momento não foram suficientes para desencadear uma crise de confiança observável através dos retornos anormais das ações de instituições bancárias.