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Mais ocupado, mais produtivo? Um estudo longitudinal dos efeitos de busyness e estresse na produtividade
(2021) Saab Neto, Michel Abdalla
Estar ocupado, trabalhando e produzindo algo é um fenômeno que gera satisfação para as pessoas e as incentivam a continuar, no entanto pouco é percebido que a sobrecarga de tarefas pode resultar em efeitos negativos sobre a produtividade, devido ao estresse gerado. Neste artigo, nós aprofundamos o estudo do efeito do busyness na produtividade do indivíduo por meio da análise do estresse como mediador nesta relação. Para tanto, utilizou-se o método de Experience Sampling, em que se acompanhou durante duas semanas consecutivas 223 respondentes (totalizando 2205 observações pessoa-tempo) que responderam à duas pesquisas diárias, mensurando seus níveis diários de ocupação, estresse e produtividade do trabalho. Os dados foram analisados por meio da aplicação de um modelo de regressão para dados em painel com efeitos fixos. A partir disso, os resultados apontaram que a relação entre busyness e produtividade é positiva, enquanto estresse e produtividade possuem relação negativa, porém de menor intensidade. Dessa forma, mesmo o estresse reduzindo a performance do indivíduo, ele estar ocupado ainda gera uma melhora de sua produtividade.
O efeito dos mindsets na resolução de conflitos
(2020) Carvalho, Luíza Faria Camargo
O objetivo deste estudo é tentar entender como o mindset do indivíduo, fixo ou de crescimento, pode afetar a sua disposição a pedir desculpas após uma transgressão. Além disso, tenta entender a relação desse mindset com o sentimento de culpa ou vergonha que a pessoa pode sentir após uma transgressão e como isso poderá impactar a sua propensão a se desculpar. Para avaliar a diferença de mindset, o respondente passou por um procedimento metodológico experimental, em que ele leu um cenário que tentou ativar um mindset nele, ou fixo ou de crescimento. Depois, foi apresentado um questionário para medir o efeito do mindset na propensão a se desculpar e nos sentimentos de culpa e vergonha.
Helpers e help-seekers: o desafio da construção da ajuda no ambiente de trabalho
(2020) Bassini, Alan Fiorezi
Eventuais diferenças podem ser barreiras para o processo de cooperação entre os agentes, por esse motivo, este presente estudo busca examinar as diferenças de perspectiva no que se refere ao ato de pedir ou de fornecer ajuda examinando 8 principais variáveis: julgamento negativo do help-seeker, esforço percebido a empregar, motivação negativa e positiva da ajuda, impacto pró-social da ajuda, estimativa de compliance, qualidade da relação antes e depois da ajuda. Foi constatado que em praticamente todas as variáveis o help-seeker se comporta de maneira mais pessimista que o helper e com isso vemos que as diferenças de perspectiva de cada papel envolvidas em uma interação de ajuda atrapalham de maneira significativa não só o ato de pedir ajuda, mas também influencia diretamente na efetivação desse processo.

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