Graduação em Economia
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Trabalho de Conclusão de Curso Retorno de ações de valor e de crescimento: evidências no mercado acionário brasileiro(2023) Neuber, Vinicius de NobregaUm tópico constantemente abordado pela literatura de finanças é a diferença de retorno entre as ações de valor e de crescimento. Neste trabalho, foi analisada a relação entre o retorno de ações de valor e de crescimento no mercado acionário brasileiro, além de verificar se há indícios da existência do prêmio de valor neste mercado. Não obstante, este trabalho explorou a diferença de retornos entre as duas classes de ativos, além de descrever as características de ambos os grupos. O texto se apoia em literaturas prévias, a fim de analisar se os resultados obtidos anteriormente irão condizer com o período e o mercado acionário desta análise. Adiante, por meio de construções de carteiras de ações e de valor, pôde-se observar indícios da existência do prêmio de valor no mercado brasileiro apenas nos anos iniciais do estudo. Além disso, a seção de análise de sensibilidade permite identificar as diferenças de resultado ocasionadas pelo período de amostra, além de visualizar o prêmio de valor e sua magnitude ao longo dos anos. Após todos os testes e análises realizadas, há indícios de que o prêmio de valor possa ter perdido sua relevância nos anos mais recentes, assim como ressaltado por Fama e French (2020).Trabalho de Conclusão de Curso Análise comparativa entre estratégias de fundos: uma avaliação do desempenho no mercado brasileiro(2023) Melotti, Lucas TomazinA indústria de fundos de investimento no Brasil está crescendo, com investidores buscando alternativas à poupança em busca de maiores retornos. Nesse contexto, é importante entender o desempenho dos fundos ativos de ações brasileiros, sendo as principais categorias, de forma ampla os “long only” e “long bias”, será focado a análise nessas duas classes. A flexibilidade concedida aos gestores de fundos “long bias”, que podem assumir posições vendidas, pode mitigar o risco e gerar fortes retornos em momentos de volatilidade. No entanto, essa flexibilidade também introduz novos riscos, como alavancagem. A análise visa comparar essas estratégias e verificar se a flexibilidade está associada a maiores retornos em períodos de volatilidade, sendo esses os últimos 5 anos. Utilizando metodologias baseadas em pesquisas acadêmicas e pesquisas de mercado, espera-se obter insights sobre o desempenho dessas estratégias no mercado brasileiro.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto dos fundos de Private Equity na performance das empresas pós IPO: Uma análise financeira e operacional do setor de Saúde brasileiro(2022) Vergueiro, Nicholas FugaO presente estudo busca analisar o desempenho financeiro e operacional das empresas do setor de saúde brasileiro que receberam aportes de fundos de Private Equity. Com o intuito de viabilizar tal análise, utilizamos os principais indicadores propostos pela literatura do tema para as empresas da bolsa de valores pós-IPO, comparando as empresas que tinham fundos de Private Equity presentes no capital social no momento da oferta de ações com as que não o tinham. De acordo com os principais estudos da academia global e das diretrizes que guiam os investidores de Private Equity, esperar-se-ia que o desempenho das companhias com tal tipo de aporte deveria ser diferente quando compradas as companhias que não tiveram tal tipo de aporte. Utilizando uma base das 19 empresas de saúde que abriram capital na B3 entre 2000 e 2022, investigou-se os indicadores de (i) Crescimento de Receita (ii) Variação na Margem EBITDA, (iii) ROA e (iv) Alavancagem das companhias nos três anos após IPO. Os resultados sugerem que no primeiro ano após IPO as empresas que receberam investimentos de Private Equity possuem um crescimento de receita superior, ao passo que possuem indicadores de ROA inferiores as empresas que não receberam tal tipo de investimento, especialmente para o 3º ano após IPO. Para os indicadores de Variação de Margem EBITDA e Alavancagem não foi possível obter resultados significativos, mas intuitivamente esperar-se-ia uma variação positiva na Margem EBITDA frente as companhias que não possuíram fundos de Private Equity e uma Alavancagem inferior dada a facilidade de captação de Equity em detrimento de Dívida.Trabalho de Conclusão de Curso Desafios do processo de avaliação de empresas: Um estudo de caso da Tesla.(2022) Sansaloni, Lucas Oliveira PintoEmpresas e modelos de negócios novos trazem desafios a sua avaliação, de forma que os métodos tradicionais são distorcidos por alguns drivers e métodos menos tradicionais têm menos credibilidade por depender de expectativas da própria empresa. Pensando nesse processo, a Tesla, por ser uma empresa de rápido crescimento em um mercado novo que compete com um mercado já consolidado, é utilizada como um estudo de caso visando analisar os efeitos de diferentes métodos de valuation na avaliação de empresas novas. Através de dados financeiros da Tesla, de pares do mercado automobilístico e do próprio mercado, foram feitas análises de três diferentes métodos de valuation: Fluxos de Caixa Descontados, Lucro Econômico e Múltiplos. A Tesla, mesmo sendo uma empresa já em um estado mais maduro que uma empresa nova, sua avaliação ainda passa pelos mesmos desafios que muitas startups, apontando distorções em cada um dos métodos, de forma que a utilização de diferentes métodos se torna necessária para visualizar essas diferenças, principalmente para empresas menos consolidadas.Trabalho de Conclusão de Curso A Evolução Financeira da Instituição de Ensino Insper desde a Concepção de sua Marca(2020) Camargo, Pedro CastañedaO intuito deste trabalho é analisar a evolução financeira da Instituição de Ensino Insper desde a concepção de sua marca. Este trabalho se pautará, principalmente, em análises e estudos das áreas contábeis e financeiras, e fará uso dos dados históricos dos relatórios anuais do Insper. A análise visa entender, principalmente, através de indicadores financeiros quais são as fontes de recursos, como estes são alocados e se a alocação condiz com os objetivos de longo prazo da instituição e com as melhores práticas de mercado. Dado que o Insper é uma instituição de ensino sem fins lucrativos – pertence ao terceiro setor, o qual possuí algumas diferenças nas normas contábeis frente a companhias do 1º e 2º setor, algumas adaptações terão de ser feitas nas análises “convencionais” para que estas sejam adequadas para a instituição em questão. Independentemente do fato do Insper pertencer ao 3º setor, é de suma importância que os aspectos contábeis e financeiros da instituição estejam bem gerenciados, pois sem boas práticas financeiras os objetivos da instituição podem ficar muito distantes da realidade e capacidade da mesma. Portanto, para conseguir estudar a evolução financeira do Insper em si, também será necessário entender o meio contábil do 3º setor e as boas práticas de instituições semelhantes. Em suma, este documento conclui que a instituição vem desempenhando financeiramente e operacionalmente em níveis de excelência e em linha com sua missão.Trabalho de Conclusão de Curso Relações entre o desempenho econômico-financeiro e o desempenho esportivo nos clubes brasileiros de futebol(2021) Miguel Machado StanzisAo longo dos anos o futebol tem deixado ser apenas uma prática esportiva de lazer e ganhado cada vez mais um caráter de negócios. Apesar da evolução significativa na regulação deste setor no Brasil durante as últimas décadas,ainda há muito espaço para melhorias em termos de gestão e responsabilidade financeira. Clubes enfrentam desafios inerentes ao esporte que os distinguem de qualquer atividade econômica, mas como em qualquer outro setor, o sucesso de suas atividades está intimamente ligado com o desempenho financeiro apresentado. Neste trabalho foram utilizadas as demonstrações financeiras dos vinte clubes que disputaram a primeira divisão do campeonato brasileiro de 2014 e a elaboração de um ranking padrão para comparação dos desempenhos financeiros em termos de rentabilidade, endividamento e liquidez destes clubes nos anos de 2014 e 2019, buscando avaliar o que mudou nos negócios do setor como um todo, como o ranking se alterou nesse intervalo e de que maneira isso pode ser visto dentro de campo. No geral, o que vemos é um ambiente competitivo mais acirrado, que ao mesmo tempo que impulsiona as gerações de receitas, também pressiona as margens aumentando os custos, mas não gerando caixa suficiente para financiar as expansões pretendidas, deixando como alternativa o aumento da alavancagem dos clubes. Além disso, nota-se que em 2014 o impacto do desempenho financeiro dos clubes no desempenho esportivo era ambíguo, deixando espaço para dúvidas sobre a existência de relação entre um fator e outro, já em 2019 ficou muito mais claro que aqueles que se organizaram financeiramente colheram bons resultados frutos de gestões austerastendo resultados dentro de campo significativamente melhor do que aqueles que não o fizeram.Trabalho de Conclusão de Curso Um estudo sobre a transparência nas divulgações financeiras de times de futebol brasileiros(2021) Marina Florez Ramos LopesO futebol, além de ser o esporte mais popular do Brasil, movimenta bilhões de reais em receita por ano. Apesar disso, os relatórios financeiros dos clubes ainda estão muito distantes em qualidade de informação e transparência se comparado às empresas de outros setores econômicos. Com isso em mente, esse estudo visava comparar as demonstrações financeiras de 4 times de futebol brasileiro de forma qualitativa, analisando a publicação de suas notas explicativas, contratação de auditorias independentes de renome e divulgação dos ativos intangíveis referentes aos atletas (aquisição de atletas, atletas em formação e formados). A amostra do estudo foi escolhida pela colocação dos times no Campeonato Brasileiro de 2020, os 4 primeiros colocados. Os resultados do estudo confirmam que ainda há pouca transparência nas publicações dos relatórios anuais, e que apesar de alguns times terem demonstrações mais completas que outros, todas ficaram aquém das informações exigidas pelas normas brasileiras do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Manual de Contabilidade para Entidades Esportivas da APFUT.Trabalho de Conclusão de Curso Fintechs: história e oportunidades do mercado bancário na era digital(2021) Maria Fernanda Ferreira LisboaA relação entre tecnologia e mercado financeiro é datada de 1866, quando a primeira transmissão de informações financeiras entre fronteiras ocorreu e, desde então – mas notadamente a partir das duas últimas décadas do século passado -, a digitalização foi algo presente entre os bancos tradicionais. No entanto, somente após a crise americana do subprime (modalidade de financiamento sem efetiva garantia) em 2008 e do significativo avanço da tecnologia, foi que, de fato, um novo agente surgiu entre os bancos, as chamadas fintechs. Com a maior regulamentação a que os bancos estão expostos e com a queda de confiança gerada pela crise, o cenário foi propício para que as fintechs surgissem, trazendo não somente mais tecnologia, mas, também, novos produtos e formas diferentes de atendimento, os quais chamaram atenção dos consumidores no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Muitos acreditam que esta seja uma grande ameaça e que a era dos grandes bancos vai chegar ao fim. Por outro lado, vários autores argumentam que esta pode ser uma grande oportunidade para que fintechs e bancos unam forças e gerem sinergias para conquistar o mercado.Trabalho de Conclusão de Curso Futuro das Fintechs: uma revisão bibliográfica(2017) Ferreira, Arthur Eduardo BloiseEm 1866, finanças e tecnologia começaram a caminhar juntas originando um novo setor chamado Fintech. Nos últimos anos as startups do setor começaram a se destacar, principalmente após a crise de 2008 devido à queda de credibilidade das instituições financeiras tradicionais, devido a sua área de atuação elas são comumente chamadas de Fitenchs. Mostramos o que influencia seu surgimento e como elas estão distribuídas pelo mundo, destacando grandes centros e potenciais locais de desenvolvimento de Fintechs. Nesse contexto o Brasil tem um certo destaque internacional e apresenta um ambiente propenso ao surgimento de Fintechs. Em 2009 uma nova tecnologia foi lançada e se mostra cada vez mais promissora, desde então a blockchain vem sendo testada em diferentes partes da área financeira. Neste estudo colocamos ideias divergentes para debater e ideias convergentes juntas para que elas se complementem, desta forma conseguimos analisar melhor esse fenômeno que são as Fintechs. Por um lado, muitas pessoas ainda continuam céticas, não acreditam no potencial da blockchain e veem diversos avanços das Fintechs como arriscados e equivocados. Por outro, existem diversos autores que veem as Fintechs como revolucionarias e mostram a capacidade delas de reduzir os custos das transações financeiras e de oferecer meios de pagamentos a pessoas que não tinham nenhuma alternativa anteriormente. Através destas oportunidades abertas pelas Fintechs podemos concluir que elas vieram para ficar e que o público se mostra aberto a essas ideias disruptivas oferecidas por elas.Trabalho de Conclusão de Curso O momento econômico e a avaliação relativa por múltiplos em fusões e aquisições: evidências no Brasil(2016) Altmann, Yasmin RodriguesA avaliação de empresas é uma prática inserida no contexto empresarial há tempo o suficiente para ter levantado diversos debates e estudos. Um dos debates é como precificar uma empresa em uma transação de fusão ou aquisição. Para isso, diversas metodologias foram elaboradas, e dentre elas, a avaliação por múltiplos. O maior desafio nesse método é a escolha do universo de transações comparáveis, pois cada transação está inserida em um contexto particular e possui variáveis que em conjunto, tornam cada transação única. Dentre as muitas variáveis que podem influenciar o valor do múltiplo de uma transação, destaca-se o momento econômico no qual a transação acontece. Dessa forma, o presente trabalho visa analisar se os múltiplos de transação estão sujeitos ao momento econômico, e para isso, controla a análise por outras variáveis que podem também impactar o múltiplo de uma transação.