Mestrado Profissional em Administração

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Resultados da Pesquisa

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    Dissertação
    O papel das tecnologias de inteligência artificial no desenvolvimento de modelo de negócios sustentáveis
    (2022) Rodrigues, Edson Gonçalves
    Este estudo tem como objetivo investigar o papel da Inteligência Artificial (IA) no desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis (MNS). O estudo discute as relações entre IA, transformação digital e desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis (MNS) e busca entender como é feita a adoção de IA para o desenvolvimento de MNS nas empresas. De uma perspectiva prática, este estudo é relevante para pesquisadores e profissionais entenderem o impacto da IA nos MNS, para apoiar na elaboração de estratégias, gerenciar o uso da IA no ambiente de trabalho e para melhorar a eficiência por meio de melhorias tecnológicas. Metodologicamente, o estudo foi feito em duas fases: primeiro, foi realizada uma revisão sistemática da literatura com análise bibliométrica; em segundo, uma análise de documentos dos relatórios de sustentabilidade das maiores empresas brasileiras complementou os achados da literatura acadêmica. Os resultados mostram que é um campo de pesquisa incipiente, indicando que a literatura se concentrou apenas em alguns aspectos envolvidos no desenvolvimento sustentável por meio da IA, como na transição energética e cadeias de valor mais responsáveis e circulares; no entanto, ainda existem várias lacunas sobre os fundamentos que ligam esses conceitos, principalmente nos países menos desenvolvidos. Os relatórios de sustentabilidade das maiores empresas brasileiras corroboram com os achados da literatura, pois evidenciam a falta de abordagem aprofundada sobre os assuntos de IA e MNS. Assim, empresas e profissionais de pesquisa acadêmica devem se concentrar no desenvolvimento adicional do uso de IA em MNS.
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    Impacto das práticas sustentáveis no retorno de ações de empresas brasileiras listadas em bolsa
    (2022) Gomes, Rodrigo da Silveira
    O debate sobre sustentabilidade vem se aprofundando intensamente nos últimos anos. Dada a relevância do tema, é imprescindível que órgãos públicos e privados sejam protagonistas nessa dinâmica. Ainda que não haja um consenso acadêmico sobre aspectos relevantes do tema, os conceitos Environmental, Social and Governance (ESG) já possuem lugar de destaque na realidade diária dos executivos no mundo empresarial. Uma das abordagens para entender esse efeito é analisar se existe prêmio de risco atribuído pelo mercado para a adoção dessas iniciativas. A literatura recente sugere que a adoção de práticas ESG aumenta a percepção de qualidade dos ativos e pode ser critério relevante para a tomada de decisão dos gestores de fundos de investimentos. No entanto, não há na literatura estudos que exploram a relação entre ESG e o retorno das ações das empresas listadas em bolsa. O objetivo primário desse estudo é então preencher esta lacuna da literatura e testar a hipótese de que há uma associação entre o rating ESG das empresas e o respectivo prêmio de risco associado. Através de dados públicos coletados, foram avaliadas 67 empresas de capital aberto no Brasil entre o período de 2013 a 2021. A partir de análise dos dados, foi possível concluir que existe uma relação entre a adoção de práticas ESG o retorno das empresas de capital aberto, porém não há significância estatística em relação ao valor médio do prêmio de risco atribuído pelo mercado de capitais.
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    Dissertação
    A influência do tipo de propriedade no desempenho ESG de empresas brasileiras
    (2021) Marques, Alexandre Dos Reis
    As empresas têm abraçado práticas de integração do desempenho ESG como um fator estratégico, um diferencial competitivo e um mitigador de riscos. Há, entretanto, uma discussão em curso sobre os fatores que podem influenciar sua orientação ESG. Um desses fatores é a estrutura de propriedade, que pode influenciar no desempenho dos pilares ESG, pois alguns tipos de proprietário estão cada vez mais influenciando na forma pela qual as empresas são administradas, e isso se reflete nas preocupações destas com o desempenho ESG. Neste estudo, testam-se hipóteses relacionadas a avaliar como as variações no tipo de proprietário estão relacionadas com a performance dos indicadores de cada pilar ESG – ambiental, social e governança. O estudo adotou a metodologia de dados em painel e utilizou a base de dados da Thomson Reuters ASSET4 do período de 2013 a 2019. Ao final, o resultado mais robusto foi a associação negativa da propriedade familiar e da propriedade do governo com o pilar ESG de governança. Entretanto, as variáveis de propriedade mostram-se de pouco poder explicativo sobre o desempenho ESG das empresas, havendo efeito mais destacado do próprio desempenho ESG das empresas e de seu tamanho (faturamento). Assim, o estudo sugere que classificações dos tipos gerais de propriedade podem não efetivamente capturar heterogeneidade ao nível da firma que afete seu desempenho em cada pilar ESG.