Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
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Trabalho de Conclusão de Curso Fundos patrimoniais: um Guia de aplicação para ONGs e um estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos brasileira(2019) Araújo, Lucas Leal Gaio deEste trabalho tem como objetivo apresentar uma alternativa ao principal desafio das organizações sem fins lucrativos brasileiras: a sustentabilidade financeira. Em um país com uma cultura filantrópica muito pouco desenvolvida, a gestão eficiente dos ativos das ONGs pode significar a vida ou a morte dessas entidades. No Brasil, o Terceiro Setor tem atuação fundamental na redução de danos e, principalmente, na garantia de direitos fundamentais para minorias e populações vulneráveis, que nem sempre são fornecidos pelo Estado, discutir eficiência dos gastos é fundamental para que as entidades responsáveis por tal impacto se mantenham vivas e expandam suas atividades cada vez mais, dando à sociedade civil organizada cada vez mais protagonismo frente à redução das desigualdades sociais e ao alívio da pobreza no Brasil. Este trabalho busca sugerir, portanto, uma forma de sustentabilidade financeira para essas organizações: a implementação de fundos patrimoniais. Nele, discutem-se diferentes formas de governança, gestão de investimentos, busca por doações e benchmarks de modelos de endowment que são referência no mundo (como os cases de Yale e Oxbridge), além de outras referências mais tropicais, como o Fundo Patrimonial Amigos da Poli. Ao final, este estudo tem como objetivo servir como guia de implementação desses fundos patrimoniais em organizações sem fins lucrativos brasileiras que busquem maneiras de atingir sustentabilidade financeira. Também será relatado o estudo de caso de implementação de um fundo de endowment em uma organização sem fins lucrativos – a saber, o Instituto Four, entidade cuja missão é selecionar, formar e desenvolver jovens líderes que tragam resultados concretos e positivos para a sociedade brasileira.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto do private equity no underpricing de IPO de empresas brasileiras(2019) Cantaux, Nicolas de MoraesO underpricing das ofertas públicas iniciais é um fenômeno observado em todos os mercados financeiros do mundo. O primeiro dia de venda de ações no mercado secundário tem se mostrado, na média, uma ótima oportunidade para os investidores de todo o mundo obterem o alpha que tanto procuram. O objetivo deste trabalho é de verificar se o Private Equity exerce influência na avaliação e, consequentemente, no underpricing de IPO das empresas listadas na bolsa de valores brasileira. Para analisar a formação do underpricing abordo duas perspectivas teóricas: Assimetria de Informação e Finanças Comportamentais; investigando como o Private Equity conversa com cada uma delas para auxiliar na construção de hipóteses teóricas. Para conduzir o estudo empírico, utilizo uma amostra de 161 IPOs de empresas brasileiras que aconteceram de 2004 a 2018. Emprego duas ferramentas econométricas de estimação: (i) Regressão Linear Múltipla para identificar se o impacto do Private Equity no underpricing é relevante e, em caso positivo, em qual direção ela ocorre, controlando por outras variáveis exógenas e (ii) Propensity Score Matching para contornar o problema de “viés de seleção” e estimar de maneira mais adequada o efeito médio de tratamento que o Private Equity mostrou no underpricing das empresas investidas vis-à-vis ao das demais empresas da amostra. Meus resultados revelam que o Private Equity exerce um impacto positivo sobre o retorno anormal, no qual as empresas que foram investidas por fundos de PE apresentaram um underpricing de 4,35 a 4,64 pontos percentuais superior ao das demais empresas da amostraTrabalho de Conclusão de Curso Fatores determinantes de fees cobrados em IPOs no Brasil(2019) Charneca, Felipe MartinsInitial Public Offering (oferta primária de ações, na sigla em inglês) é parte da estratégia financeira de uma empresa que tem como finalidade a captação de recursos que possam auxiliar a companhia a atingir seus objetivos. São comumente utilizados como um simples meio de levantar capital para auxílio no crescimento da empresa, desalavancagem financeira ou até mesmo como um meio de facilitar a venda de participação pelos acionistas da companhia. Pode se definir um IPO como oferta primária ou secundária, seguindo a estratégia de foco, sendo a primária uma emissão de novas ações e secundária a emissão de ações já existentes, porém não negociadas, usualmente utilizada como meio de redução da participação de sócios no negócio. Diversos estudos investigam as razões para o underwriting, porém poucos têm como objeto de estudo os fees cobrados pelos bancos no caso de um IPO. É interessante conhecer os custos diretos de um IPO para que que possamos entender quais são estes e quais são os fatores determinantes que podem ajudar na compreensão dos custos do IPO. Este estudo tem como foco a verificação, por meio da análise de prospectos de IPOs, de possíveis evidências sobre as variáveis que possuem influência sobre os fees cobrados pelos bancos de investimentos, podendo também gerar conhecimento sobre a lógica por trás destes fatores determinantes. Foram analisados 99 IPOs realizados no Brasil entre janeiro de 2007 e dezembro de 2018, onde o fee percentual médio cobrado pelos bancos de investimento foi de cerca de 3,23% na amostra coletada. Através do uso do método de regressões lineares múltiplas, utilizando-se de variáveis explicativas, como características das emissões, e de controle, como ano e setor, por exemplo, pode-se averiguar as relações entre o fee e as demais variáveis.Trabalho de Conclusão de Curso Como a eleição de Donald Trump efetou o mercado acionário norte americano e as expectativas dos analistas de mercado(2017) Fernandes, Diego CostaEste estudo tem como objetivo investigar como a eleição de Donald Trump impactou o mercado acionário Norte Americano e as expectativas dos analistas de mercado. O estudo analisa o comportamento de 3.370 ações ao redor do dia 28 de fevereiro, em que Donald Trump, 45º Presidente dos Estados Unidos da América, fez seu primeiro discurso ao Senado, esclarecendo brevemente alguns temas como políticas de comércio, defesa, imigração e outros, com uma postura mais unificadora em seu discurso, divergindo do tom inicialmente abordado em sua campanha. Em conclusão, pode-se dizer que, inicialmente, o mercado acionário como um todo teve uma pequena reação negativa em relação ao discurso de Trump ao senado, mas após 5 dias, em média, a reação foi positiva, aumentando até o 30º dia. Isso pode ser interpretado como o mercado digerindo as informações em relação ao discurso de Donald Trump ao Senado e, por fim, reagindo positivamente em média. Este trabalho utiliza como metodologia um estudo de eventos e calcula os retornos anormais acumulados, com dados desde o ano de novembro de 2016 até abril de 2017.Trabalho de Conclusão de Curso Estudo de eventos: o uso de informação privilegiada em operações de fusão e aquisição de empresas brasileiras entre os anos de 1995 e 2008(2008) Goldstein, Conrad NathanEste estudo analisa o uso de informação privilegiada no mercado brasileiro. Objetiva-se testar se houve ação de insiders e ganho anormal nas operações de fusão e aquisição no Brasil. Por meio de um estudo de eventos, serão coletadas as operações de fusões e aquisições entre os anos de 1995 e 2008 que envolva no mínimo uma empresa brasileira de capital aberto e com ação cotada na Bovespa. Serão elaboradas 10 amostras, segregando o banco de dados em empresas adquiridas e adquirentes e diferenciando ações ordinárias e preferenciais. Ademais, será feita uma análise específica para operações que aconteceram antes e depois de 2002. O intuito desta segregação é justamente tentar entender se ações ordinárias e preferenciais de empresas compradas e compradoras tem um comportamento diferenciado e examinar se a partir de 2002, ano marcado pela emissão da instrução 358 da Comissão de Valores Mobiliários, há alguma mudança significativa neste cenário. Verifica-se Retorno Anormal Acumulado médio significantemente diferente de zero em todas as amostras.Trabalho de Conclusão de Curso A impossibilidade de realizar transações com alavancagens financeiras altas prejudica a indústria de PE no Brasil?(2018) Miele, Vitor SantosO objetivo deste trabalho é, com base em uma revisão da literatura, analisar se a impossibilidade de realizar transações com alavancagens financeiras altas reduz as vertentes geradoras de valor e limita as oportunidades de investimentos dos fundos PE no Brasil, prejudicando o desenvolvimento da indústria. A reflexão se deu considerando os estudos de diversos autores acerca das vertentes geradoras de valor nos fundos de PE e comparando dados históricos da indústria no Brasil e nos EUA.Trabalho de Conclusão de Curso Principais determinantes do volume captado por fundos de private equity em países emergentes(2018) Serson, Rafael HeilbutDentre o ecossistema global de investimentos e alocação em classe de ativos, a indústria de Private Equity se posiciona como um investimento alternativo de longo prazo e altos retornos para investidores institucionais. Relevante no portfólio de investidores está a proporção alocada em mercados emergentes, cujo ambiente institucional e de negócios proporciona interessantes oportunidades, ainda mais se tratando de alocação em fundos de Private Equity, que se consolidam com retornos atrativos, mas possuem ainda pouco representação em comparação com fundos em países desenvolvidos. Este estudo almeja analisar a indústria de Private Equity em países emergentes, com enfoque na captação de investimentos. Desta forma, o presente artigo caracteriza-se como uma análise sobre os determinantes para tais aportes por parte de investidores institucionais, buscando listar os principais fatores macroeconômicos e microeconômicos que embasam a tomada de decisão de investir nestes fundos alternativos em selecionadas economias em desenvolvimento.Trabalho de Conclusão de Curso Venture debt: comparação entre o modelo internacional e o primeiro fundo brasileiro(2018) Crepaldi, Luca RotherO leque de possibilidades que as startups possuem para financiamento via dívida é restrito, sendo um deles o Venture Debt. No Brasil, diferentemente dos EUA, esse mercado está em estágio inicial. Este trabalho tem como objetivo comparar o modelo utilizado nos EUA com o que está sendo criado no Brasil, afim de entender as semelhanças e diferenças entre eles e como o Venture Debt se encaixa no ecossistema brasileiro. O Venture Debt é o financiamento via dívida para empresas em estágio inicial, e que são investidas de um fundo de Venture Capital. Para os empreendedores, o VD diminui a diluição pois permite que a empresa atinja milestones e aumente seu valuation. Nos EUA, os fundos de VD emprestam inclusive para empresas sem faturamento, e utilizam como garantia principalmente ativos intangíveis, como propriedades intelectuais (ex. patentes), sendo que se a empresa é investida de um fundo de Venture Capital, existe a possibilidade de não solicitar garantias reais. No Brasil, o fundo de VD desenvolvido pela SP Ventures possui restrições quanto ao tamanho mínimo da empresa a ser financiada, que deve estar no estágio pós Série A, e pode exigir garantias reais mesmo para investidas de VCs. Porém, se assemelha ao modelo americano com relação ao ticket médio financiado e taxas de juros cobradas, entre 10% e 15% ao ano sobre o valor principal, além do kicker sobre faturamento ou equity.Trabalho de Conclusão de Curso Alinhamento de interesses e remuneração de gestores na indústria de private equity no Brasil(2018) Fugita, Karina MiyukiA indústria de Private Equity possui como característica marcante a realização de investimentos ilíquidos de longo prazo e alto nível de risco e retorno. Como há pouca abertura para que investidores possam interferir na gestão dos fundos e a informação sobre a carteira de investimento é opaca, existe grande risco de comportamento oportunístico por parte dos gestores. Consequentemente, o alinhamento de interesse e as cláusulas contratuais, que mitigam esse problema, são fatores de grande atenção. A remuneração dos gestores é uma das grandes preocupações em alinhamento de interesse entre gestores e investidores. Portanto, esse trabalho tem o objetivo de analisar os termos de remuneração dos regulamentos de FIPs, provenientes de fundos de Private Equity registrados na CVM e, analisar se estão de acordo com as melhores práticas propostas pela ILPA. Para isso, foram analisados 57 regulamentos de fundos de investimento de participação identificados pela Spectra Investimentos, como referência a contratos que regulamentam a relação entre gestores e investidores de Private Equity no Brasil. Os resultados da análise mostram que fundos brasileiros adotam práticas recomendadas pela ILPA. Cerca de 59,65% dos fundos alteram o valor da taxa de administração após o período de investimento, principalmente através da mudança da base de cálculo (50,88%), que geralmente inicia-se como capital comprometido, e o carry é pago na maior parte dos contratos apenas após o investidor ter recebido todo o capital comprometido corrigido. Entretanto, foram detectadas algumas fontes de preocupações. Em 35,71% dos contratos, o hurdle-rate é alto, e considerando que não há cláusulas de catch up ou mecanismo análogo, o valor do carry pode ser muito pequeno para servir como mecanismo de alinhamento. Outra fonte de potencial conflito de interesse é a presença de Comitê de Investimentos com participação de cotistas (56,14%), que podem interferir na decisão de investimento e desinvestimento, gerando uma oportunidade para o LP ter comportamento oportunístico, o que não é comum em contratos internacionais.Trabalho de Conclusão de Curso Sinalização e aprendizagem em parcerias de private equity no Brasil(2017) Gracias, Felipe DominguesEsse trabalho de conclusão do curso de Ciências Econômicas tem como objetivo a análise das relações entre GP’s (General Partners) e LP’s (Limited Partners) em parcerias de Private Equity no Brasil sob a ótica dos modelos de Aprendizagem e Sinalização como arcabouços teóricos para explicar o comportamento dos regimes de remuneração (taxas de administração e performance) adotados entre as gestoras de fundos e os investidores que neles aportam capital. Os resultados encontrados permitem estipular que o comportamento dos regimes de remuneração, em média na metade dos casos, não pode ser explicado através dos modelos de Aprendizagem ou Sinalização, mas sim, conjectura-se, através de dinâmicas específicas do mercado de Private Equity brasileiro. Na outra metade dos casos, parece haver aderência de algum dos dois modelos para explicar o comportamento das taxas de administração e performance associadas aos fundos de determinada gestora (GP).