Dissertação de Mestrado

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    Dissertação
    Teste de estresse de risco de crédito utilizando regressão quantílica
    (2011) Cançado, Diego Marcio Cardoso
    Tradicionalmente, os testes de estresse para risco de crédito se baseiam em modelos regressivos relacionando variáveis macroeconômicas com níveis de perda. Contudo, em cenários extremos, não se espera que o relacionamento entre as variáveis macroeconômicas e a perda mantenha o comportamento histórico. Como proposta para uma melhor modelagem de valores extremos, foi testada a técnica de regressão quantílica, incluindo um estimador com variáveis instrumentais. Os testes, executados para as carteiras de pessoas físicas e de pessoas jurídicas do sistema financeiro nacional, mostraram que tanto as técnicas propostas, quanto as tradicionais chegaram a sensibilidades consistentes, possuindo as mesmas variáveis explicativas, em sinais consistentes com o esperado. Além disso, foi observado que os modelos quantílicos, em especial do quantil 50%, geram sensibilidades macroeconômicas ligeiramente maiores e a caudas mais pesadas que os modelos tradicionais. Já os modelos de quantil 90% chegaram a valores próximos dos modelos tradicionais.
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    Lucro ou fluxo de caixa? Uma análise comparativa entre retornos de portfolios baseados em índices financeiros calculados com métricas contábeis e métricas de fluxo de caixa.
    (2018) Lima, Fernanda Vaciloto
    Este trabalho busca analisar se portfólios construídos através de índices financeiros com base em informações de fluxo de caixa geram retornos superiores a portfólios construídos com base em índices financeiros advindos de informações contábeis. Seguindo estudo apresentado por Foerster, Tsagarelis e Wang (2017), as demonstrações de fluxo de caixa trazem mais transparência para os investidores do que as demonstrações de resultado, portanto, os investidores deveriam basear suas decisões de investimento em índices de fluxo de caixa. Tal resultado pode suportar a adoção de novas normas aos padrões internacionais de contabilidade, uma vez que tais normas visam aumentar a transparência das informações financeiras para os investidores. Para o universo de empresas não-financeiras listadas no Ibovespa em Julho de 2018, foram construídos portfolios a partir de variáveis de fluxo de caixa e variáveis contábeis. As variáveis utilizadas para construir tais portfolios tem relação com a literatura sobre índices financeiros e previsibilidade de retorno, abrangendo as principais referências no tema e também medidas de rentabilidade tradicionalmente adotadas por investidores para construir seus portfolios. Enquanto as variáveis contábeis são tradicionais e utilizam referências e contas amplamente conhecidas da demonstração financeira, as variáveis de fluxo de caixa buscam comparar a medida tradicionalmente fornecida pelas empresas, a geração de caixa calculada pelo fluxo de caixa pelo método indireto, com uma medida de fluxo de caixa elaborada por Foerster, Tsagarelis e Wang (2017), com o intuito de apresentar um cálculo de fluxo de caixa mais atrelado às atividades operacionais da empresa e menos poluído por itens não recorrentes ou que pouco agregam à avaliação da capacidade de geração de caixa de uma companhia. Por meio de modelos de Fama e French e Fama MacBeth, o retorno dos portfolios criados com base nas diferentes variáveis é ajustado para fatores de risco. Diferentemente de estudo similar conduzido no mercado americano, para o mercado brasileiro, portfólios construídos com base em informações contábeis ainda geram retornos superiores a portfolios construídos com base em informações de fluxo de caixa.
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    Comportamento do preço das ações em virtude da expiração do período de lock-up em IPOs e follow-ons
    (2019) Talans, Loveley
    Um crescente número de estudos internacionais investigou a existência e o papel do lock-up em ofertas de ações. Com o intuito de verificar os efeitos de sua expiração nos preços e nos volumes das ações no mercado brasileiro, este trabalho examinou 157 IPOs e 156 follow-ons realizados no mercado local no período compreendido entre 2004 a 2019. Os resultados foram comparados aos retornos do Ibovespa e ao retorno esperado de carteiras de referência ajustadas aos fatores de risco de cada ativo. Seria esperado que a existência de investidores de private equity (PE) proporcionasse um impacto maior na intensidade da queda do retorno. Em IPOs foram encontradas evidências de retornos anormais positivos na amostra total, porém estatisticamente insignificantes, associados à expiração da primeira data de vencimento, de 180 dias. A presença de PE trouxe impacto relevante ao acentuar o retorno anormal negativo das ações, cuja queda atingiu -2,12% no mesmo período. Resultados mais consistentes e significantes foram observados na comparação dos retornos anormais obtidos após a expiração da segunda data de lock-up, de 360 dias: a amostra total apresentou retornos anormais de -2,11%, que, na presença de fundos de PE, intensificou-se para -3,03%. Os resultados encontrados, portanto, confirmam a hipótese de que, em IPOs com PE, existem evidências de queda de retorno tanto na primeira quanto na segunda janela, e a queda da segunda janela é confirmada com a análise de benchmark ajustado ao risco. Nesta janela, os resultados são confirmados com um aumento do volume de negociação superior a 30%. Em ofertas subsequentes, os resultados também indicam um efeito de queda de retorno, embora não sustentada pelo aumento de volume, mas esse efeito está concentrado nas transações sem PE.
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    Impacto das condições macroeconômicas na estrutura de capital: evidências do Brasil
    (2018) Arone, André Amorim
    Este trabalho analisa como as condições econômicas impactam o endividamento das empresas de capital aberto que atuam no Brasil. É investigado se os efeitos são os mesmos para empresas com restrição financeira e sem restrição financeira. Adotou-se que as empresas escolhem a estrutura de capital conforme trade-off dinâmico. Também é analisado como as condições econômicas impactam a velocidade de ajuste ao alvo das empresas. Foram coletados dados trimestrais de 1999 a 2017 de empresas não financeiras listadas na Bolsa de valores de São Paulo e foi utilizado modelo de ajuste dinâmico. Adotou-se uma varável dummy para separar os trimestres com condições econômicas desfavoráveis. Encontram-se evidências de que as condições econômicas desfavoráveis impactam negativamente a alavancagem das empresas. Contudo, para as empresas sem restrição financeira, as condições econômicas não influenciam significativamente o endividamento. Também há evidências de que as empresas ajustam seu endividamento ao alvo mais rapidamente em condições econômicas favoráveis. Entretanto, as empresas sem restrição financeira não mostram expressivas diferenças de velocidade de ajuste ao alvo quando observadas em condições econômicas favoráveis e desfavoráveis.
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    Um modelo hazard para avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras
    (2010) Leopardi, Theo Sábio
    Este trabalho propõe a avaliação de risco de crédito de empresas brasileiras de capital aberto e com ações negociadas em bolsa utilizando um modelo de hazard (ou duração) através da abordagem semi-paramétrica de Cox (1972). Como ponto de partida para definição do conjunto de variáveis explicativas escolheu-se o EMS (Emerging Market Score), sendo utilizada sua versão adaptada ao mercado brasileiro e com outras alterações específicas para este estudo. Foram simuladas emissões anuais de títulos de dívida e analisadas sob o ponto de vista de inadimplência. Fizeram parte deste estudo uma amostra de 280 empresas, tendo 241 permanecido adimplentes e 39 se tornaram inadimplentes em algum momento do horizonte analisado (de 1986 a 2008). Os resultados do modelo indicam que a taxa de inadimplência cai com o passar do tempo e que a liquidez tem peso extremamente importante na ocorrência do default
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    Um estudo sobre a evolução da estrutura de capital em processos de fusões e aquisições
    (2014) Cesari Filho, Francisco De Assis
    Este trabalho investiga se a evolução da estrutura de capital das empresas adquirentes em processos de fusões e aquisições na América Latina se comporta de acordo com o previsto pela teoria de Pecking Order (MYERS e MAJLUF, 1984), ou seja, as empresas selecionam as fontes de financiamento preferindo em primeiro lugar lucros retidos, em segundo emissão de dívida e, por último, emissão de ações. As evidências encontradas são favoráveis à hipótese de que as empresas adquirentes se comportam de acordo com o previsto pela Pecking Order, procurando manter folga financeira antes da fusão. Quando se analisa o índice de alavancagem financeira medido por dívida líquida (descontando-se o caixa), observa-se que no período anterior ao anúncio de aquisição a amostra de empresas adquirentes tinha coeficiente similar ou inferior ao do controle, indicando que acumulavam caixa, e ao final de dois anos, esse coeficiente de alavancagem financeira aumentava para um nível significativamente superior ao controle. Os resultados indicam também que as empresas adquirentes da amostra que concluíram ou não a fusão apresentam uma alavancagem medida por dívida bruta maior do que a do controle, e que após o anúncio de aquisição há aumento do índice. Isso pode sugerir que, pelo fato da maior parte das empresas na América Latina sofrerem restrições a financiamento, uma maior capacidade de endividamento resulta numa vantagem em operações de fusões e aquisições.
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    The importance of the acquisition process in Private Equity deals
    (2017) Olivares, Rodrigo Henriques
    O setor de Private Equity (PE) tem crescido nas últimas décadas, ajudando a aumentar o número de fusões e aquisições (M&A) e, consequentemente, impulsionando os preços de aquisições de empresas e a concorrência na indústria de M&A. As empresas de PE têm algumas características específicas (quando comparada com outros investidores) que podem influenciá-las a pagar menos em uma aquisição: Investidores de PE exigem maiores retornos para compensar à baixa liquidez do investimento; não há ganhos de sinergias nos negócios de PE; experiências passadas ajudam fundos de PE a desenvolverem habilidades no processo de aquisição; e, alguns empreendedores desejam receber investimento de fundos de PE para aproveitar seu conhecimento e credibilidade. Mesmo quando há um desenvolvimento bem-sucedido da empresa adquirida somada a uma boa estratégia de saída, pode resultar em um investimento de PE sem sucesso caso a aquisição tenha sido feita a múltiplos elevados. Por esta razão, este artigo se concentra em investigar se as empresas de Private Equity são mais eficientes no processo de aquisição do que outros investidores.
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    O impacto dos fundos de private equity no underpricing dos IPOs brasileiros
    (2013) Bottai, Diego
    O objetivo desta dissertação é investigar se a presença de fundos de private equity diminui o underpricing dos IPOs no mercado brasileiro. Foram analisados todos os IPOs realizados no Brasil entre Janeiro de 2004 e Julho de 2013 e a amostra foi controlada por variáveis como tipo de listagem, classificação setorial, ano de negociação, volume, percentual de investidores pessoas físicas, de varejo, institucionais e estrangeiros, coordenadores, percentual de revisão de preço e de quantidade e percentual de oferta primária. A conclusão desta dissertação é que a presença de fundos de private equity não explica o underpricing com significância estatística, porém, se o IPO está precificado acima da banda do prospecto preliminar, a presença de fundos de private equity tem uma relação positiva e significativa com o underpricing. Encontram-se evidências portanto, que o ajuste parcial de preços é mais forte em IPOs que tem a presença fundos de private equity.
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    A relação entre a existência de comitê de investimento e o tempo que um fundo leva para alocar recursos
    (2017) Oliveira, Pedro Henrique Ricco
    Os Comitês de Investimentos dos fundos de Private Equity brasileiros em geral tem grande interferência na gestão do fundo, e é possível que dificultem a realização dos investimentos. O objetivo desse trabalho é testar se os fundos que tem Comitê de Investimentos tem taxas de investimento menores do que os fundos sem Comitês, para isso adota-se o modelo Hazard. Foi encontrada uma evidência fraca de que a presença de Comitê de Investimento atrase a taxa de investimento, indicando que passados três anos após o levantamento do fundo, 56% dos investimentos haviam sido feitos para a amostra com Comitê, enquanto 67,72% dos investimentos haviam ocorrido na amostra de transações dos fundos sem Comitê. Entretanto, quando se controla a taxa de saída por aquecimento de mercado no momento do levantamento do fundo e na realização do investimento, assim como por outras características do fundo, o efeito do Comitê de Investimento deixa de ser significativo.
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    Teste de quebras estruturais dos coeficientes betas do mercado acionário brasileiro
    (2008) Lima, Ronaldo Gomes Dultra De
    O objetivo da presente dissertação é discutir e analisar a estabilidade do coeficiente beta no mercado de ações brasileiro quando a data da possível mudança estrutural é desconhecida. Essa é uma discussão inédita no mercado acionário brasileiro quando se utilizam testes de quebras estruturais. Foram aplicados os testes supremos definidos por Andrews (1993) e testes exponencial e exponencial ponderado definidos Andrews e Ploberger (1994) às amostras de retornos semanais e mensais de 92 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa e regredidas contra diferentes índices: Ibovespa e MSCI Brasil. Os resultados foram comparados ao teste de Chow (1960). Quanto ao teste de Chow, os resultados mostraram que o coeficiente beta é altamente instável tanto para ativos individuais quanto para carteiras e que período de tempos maiores para fins de estimação do coeficiente deteriora a sua estabilidade. As regressões contra diferentes índices, também, não favoreceram a melhora da estabilidade. Os resultados dos testes supremos, testes exponencial e exponencial ponderado, mostraram evidências de que o beta é estável ao longo do tempo, contrariando os resultados apontados pelo teste de Chow. Há evidências de que o MSCI Brasil produz betas mais estáveis quando se utilizam retornos semanais enquanto o Ibovespa produz betas mais estáveis quando se utilizam retornos mensais. Os resultados dos testes mais sofisticados, quando não se fixa a priori a data da quebra estrutural, indicam uma estabilidade de betas muito superior ao apontado pela literatura e com o que se obtém com testes mais simples. Isso gera uma esperança de que há menos problemas na utilização de betas para apurar taxas de desconto do que se acredita atualmente.