Mestrado Profissional em Administração
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3239
Navegar
12 resultados
Resultados da Pesquisa
Dissertação Análise dos questionários de avaliação do perfil de investidor utilizados no Brasil(2021) Zordan, Luiz Augusto CaldartO presente trabalho consiste na análise de respostas fornecidas aos questionários de Análise de Perfil do Investidor (API) utilizados por três importantes instituições financeiras que distribuem produtos de investimento para Investidores de Varejo no Brasil e estão submetidas à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 539. Adicionalmente, o questionário ‘Nova API’, proposto por Deccax (2020), integrou a análise. A análise dos questionários consistiu na aplicação de técnicas de análise fatorial exploratória (AFE) às quatrocentas respostas obtidas através de um formulário de pesquisa que consolidava os quatro APIs analisados. Foram cinquenta e cinco questões encaminhadas para milhares de indivíduos potencialmente consumidores de produtos de investimento no Brasil. A relevância do presente trabalho se mostra nas conclusões das principais referências teóricas. A eficácia da regulação atual (ICVM nº 539) é questionável vis-à-vis as práticas dos distribuidores e compromete a adequação, a forma como o investidor toma decisões de investimento pode levá-lo a decisões não adequadas , a assimetria de informação existente entre investidor e o distribuidor permite que conflitos de interesse comprometam a adequação e as consequências para as finanças dos investidores decorrentes do conflito de interesse que emerge na relação investidor-distribuidor colocam o investidor em um arcabouço perverso para a tomada de decisão de investimento. Dentre as conclusões do presente trabalho estão: (1) a necessidade de atribuição de maior relevância para o conhecimento e experiência de um investidor quando for medida sua capacidade de assunção de riscos; (2) Atribuir aos questionários questões como capacidade de identificar a forma de pensar do respondente – dominância de racionalidade ou de intuitividade – seria de grande valia para a acurácia da oferta de produtos e serviços de investimentos.Dissertação Mudando o Ibovespa – uma análise da nova metodologia(2015) Maziero, Gustavo VechiatoO presente trabalho analisa a mudança da metodologia do Ibovespa, avaliando a qualidade do novo índice e investigando os impactos da alteração na estimação do risco sistemático (beta) das principais ações do índice. Em janeiro de 2014, após 46 anos utilizando a mesma metodologia, o Ibovespa sofreu importantes alterações nos critérios de seleção e ponderação dos ativos de sua carteira teórica. Utilizando dados de 2003 a 2013, a nova metodologia foi replicada retroativamente e depois comparada com a série antiga do Ibovespa. Observou-se que, em algumas amostras, enquanto as médias de retornos permaneceram estatisticamente iguais, as variâncias estatisticamente diminuíram, indicando que o novo índice poderia ter maior qualidade, pois produz, com a mesma unidade de retorno, menor volatilidade. Observou-se também que os betas das 5 principais empresas do Ibovespa aumentam quando analisados contra o novo Ibovespa, indicando que o fator de risco sistemático, com a metodologia antiga, poderia ser subestimado.Dissertação Ofertas Públicas de Aquisição no Brasil entre 2004 e 2014: uma análise de retornos anormais Dissertação(2014) Schiavinato, Bruno AcetozeO presente trabalho analisa os retornos anormais de ações que foram objeto de Ofertas Públicas de Aquisição no Brasil (OPA) entre 2004 e 2014. A oferta pública de aquisição é a oferta realizada por um proponente para a aquisição total ou parcial das ações de determinada companhia com capital aberto, num prazo e preço determinados. Portanto, a realização de uma OPA gera uma demanda específica pelo ativo em questão. O intuito deste trabalho é verificar a presença de retornos anormais por meio da metodologia de Estudo de Eventos. A avaliação dos resultados indica que os investidores que se anteciparam ao evento, intencionalmente ou não, e compraram ações nos vinte dias úteis anteriores ao evento, na véspera e no dia do anúncio e também no dia imediatamente posterior auferiram resultados anormais positivos. Estes resultados corroboram a hipótese de retornos anormais associados à realização de OPAs bem como indicam a rejeição da hipótese de eficiência informacional forte no mercado acionário brasileiro.Dissertação Uso de empresas comparáveis na estimação do beta de empresas fechadas(2014) Fator, FelipeO objetivo deste trabalho é testar a eficácia do modelo de análise da empresa comparável sob a ótica do mercado brasileiro analisando se as empresas brasileiras listadas em bolsa de valores podem servir como proxy para o cálculo dos betas de empresas fechadas. Assim, estende-se o trabalho de Bowman & Bush (2006) que analisou o modelo aplicando a empresas americanas. Os resultados obtidos evidenciam a importância do modelo. O modelo fornece uma estimativa razoável do beta quando as empresas comparáveis são semelhantes em tamanho para as empresas fechadas. Quando as empresas comparáveis são maiores do que as empresas fechadas há uma tendência de queda significativa na estimativa. Foi verificado também que aumentando a comparabilidade das empresas, pelo setor industrial, em troca da diminuição da amostra não resulta em melhora a estimativa de beta. Adicionando variáveis de controle à regressão é possível melhorar a estimação do beta, variáveis que se mostraram estatisticamente significantes são: tamanho, BTM e crescimento e principalmente o grau de alavancagem operacional.Dissertação Uma investigação sobre a estrutura de controle como determinante da política de dividendos nas empresas brasileiras(2013) Conrado, EmersonO presente estudo pretende entender como a estrutura de controle acionário influencia a política de distribuição de resultados de empresas de capital aberto no Brasil. Neste intuito o modelo de ajustes parciais dos dividendos, proposto por Lintner (1956), é estendido para receber algumas variáveis de controle e outras que emulam a estrutura de controle acionário. A amostra utilizada consiste nas empresas de capital aberto presentes na Bm&fBOVESPA no período entre os anos de 2007 e 2012. Os resultados mostram que as empresas brasileiras desenvolvem suas políticas de distribuição de resultados de acordo com suas capacidades de geração de caixa (LAJIDA). Adotam a prática da suavização dos ajustes (dividend smoothing). Contrariamente aos resultados obtidos para empresas inglesas por Khan (2006) e, Renneboog e Trojanowski (2006), a maior concentração do controle propicia maior distribuição de resultados, entretanto, não para todos os perfis de acionistas ou blocos controladores.Dissertação Fatores determinantes do endividamento de empresas por setor no Brasil(2013) Azevedo, Alexandre Bonfim DeEste trabalho analisou 1081 empresas brasileiras, não financeiras, predominantemente de capital fechado, privadas e com controle nacional. Ao todo 21 setores de mercado foram testados em relação aos fatores determinantes do endividamento. Os resultados encontrados apresentaram relevância estatística para os determinantes tamanho, crescimento, rentabilidade e volatilidade em relação ao endividamebto das empresas. Encontrou-se, também, que os tipos de atividade (comércio, indústria e serviço), tipo de controle (público ou privado e nacional ou internacional) assim como se a empresa tem capital aberto ou fechado, são relevantes para a explicação do nível de endividamento das empresas brasileiras. Os fatores determinantes para o endividamento: tamanho da empresa, sua rentabilidade, a volatilidade dos resultados e o crescimento da empresa, foram escolhidos por terem apresentado, em estudos anteriormente realizados no Brasil, resultados contraditórios ou mesmo não aderente a nenhuma das duas teorias de Pecking-order e Tradeoff utilizadas como referência neste estudo. O tamanho da empresa se mostrou positivamente relacionado com o endividamento, assim como o crescimento, ambos os resultados aderentes à expectativa. A rentabilidade apresentou relação negativa com o endividamento e penas a volatilidade teve a hipótese nula não rejeitada, porém, quando testada em separado contra o endividamento de curto e longo prazo apresentou relação positiva para o curto prazo e negativa para o longo prazo, o que também é aderente a expectativa teórica deste trabalho. Por fim os setores de mercado mostraram-se significativos e potenciais fatores determinantes para o endividamento, sugerindo que uma análise mais detalhada, por setor, seja importante em futuros estudos.Dissertação A influência da incerteza política nas decisões de investimento de empresas brasileiras(2019) Soares, Daniel Varajão TeixeiraA partir do advento do indicador criado por Baker, Bloom e Davis 2016 foi possível resumir a incerteza política a um único indicador. Nesse estudo relacionamos o comportamento desse indicador calculado especificamente para o Brasil (EPU_BR) com a média de investimento em ativos e intangíveis de empresas listadas na Bolsa de Valores do país. Encontramos resultados consistentes que a variação de 100 pontos no EPU_BR leva a uma redução no investimento relativo das empresas em 0,247 p.p. quatro trimestres a frente do momento da aferição da instabilidade política. Em seguida avaliamos diferenças nas médias de investimentos relativos realizados por empresas de determinados setores, agrupadas de acordo com seu grau de dependência de fatores da economia doméstica comparadas às demais empresas da base.Dissertação Desempenho dos fundos multimercados no Brasil(2017) Florenzo, Leandro LoiaconoO presente estudo analisa o desempenho dos fundos multimercados brasileiros e a alegação de que são capazes de fornecer retorno superior ao que pode ser explicado pelo mercado. Para isso, utilizou-se um modelo multifatorial, no qual incluiu-se dois indicadores representativos de títulos de renda fixa, um de renda variável e um para o mercado de câmbio (real/dólar), além da constante alfa, a fim de representar a habilidade dos gestores. Para as estimativas, coletou-se os retornos semanais de 484 fundos multimercados entre março de 2014 e março de 2017 através do software Economatica. O resultado indicou que aproximadamente 5% dos fundos da amostra apresentaram alfas positivos e significantes, com 95% de confiança, sugerindo que os gestores não foram bem-sucedidos em suas estratégias, ou seja, todo o retorno obtido seria explicado pelos indicadores de mercado escolhidos.Dissertação Determinantes do desempenho de fundos de investimento imobiliário(2018) Hirano, FelipeO presente estudo busca identificar os determinantes do desempenho dos fundos de investimento imobiliário (FII). Foi analisada a relação dos retornos mensais de juros, bolsa e imóveis comerciais na performance do índice de fundos imobiliários, assim como em índices de diferentes setores de FIIs. Os seguintes segmentos foram considerados: bancário, CRIs, desenvolvimento, educacional, escritórios, fundo de fundos, galpões, híbrido, hospital, hotéis e shoppings. Seguindo o mesmo conceito do estudo utilizado por Clayton e MacKinnon (2001) aplicou-se o modelo de regressão linear múltipla pelo método dos mínimos quadrados ordinários para explicar a influência dos retornos dos índices FIPEZAP Comercial, representando o mercado imobiliário comercial, IMA-B, representando a expectativa de juros reais, e Ibovespa, representando o mercado de renda variável, nos retornos do índice de fundos de investimento imobiliário, assim como nos retornos dos índices setoriais. Para a análise foram considerados dados mensais de três períodos: período total da análise de janeiro de 2013 a março de 2018, período de aperto monetário de janeiro de 2013 a dezembro de 2015 e o período de afrouxamento monetário de janeiro de 2016 a março de 2018. Conclui-se que a variação dos índices de FIIs foram explicadas pela variação do índice IMA-B e/ou pela variação do índice Ibovespa, dependendo do período considerado. A variável índice Fipezap Comercial não apresentou relevância para explicar os retornos do IFIX e da maioria dos índices setoriais. Os determinantes que explicam a variação do IFIX e de cada setor imobiliário podem ser diferentes dependendo do período de análise.Dissertação Análise do Índice Sharpe como medida de risco-retorno para a indústria brasileira de fundos(2017) Maggioli Filho, Carlos Alberto Heitor De FariasEste trabalho tem como objetivo avaliar se o índice Sharpe (Sharpe 1966) - comparado a novos índices que o sucederam ao longo dos anos - é um bom previsor de risco-retorno para a indústria brasileira de fundos de investimento. Uma crítica frequente às teorias que se baseiam no desvio padrão para estimar risco é que assumem uma distribuição normal de retornos, como fundos observam uma distribuição elíptica (Lhabitant 2004) o uso do índice Sharpe seria inapropriado. Baseado em estudos realizados por Eling (2008) e Eling e Schuhmacher (2007) é possível demonstrar que para a indústria brasileira de fundos as informações de retorno contidas no índice Sharpe são similares às obtidas através da aplicação de outros índices de risco. A escolha de um índice como medida de risco-retorno para avaliar um fundo de investimento no Brasil não é determinante e o índice Sharpe permanece adequado.