Mestrado Profissional em Administração

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    Dissertação
    As empresas estelares do Brasil: uma análise do desempenho de grandes empresas do país, de 2012 a 2018
    (2020) Ó, Otávio Garcia Do
    O progressivo domínio de setores da economia por um número reduzido de firmas de grande porte com desempenho excepcional tem despertado o interesse de acadêmicos, executivos e agentes públicos, que buscam compreender as causas e consequências do denominado fenômeno das empresas estelares. Este estudo identifica e analisa as empresas estelares do Brasil, definidas como o grupo de 10% das grandes firmas do país com maior Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC), num determinado ano. O trabalho consiste de uma pesquisa exploratória e quantitativa com dados do desempenho de 1.656 firmas entre 2012 e 2018, com os objetivos complementares de examinar se há no Brasil a tendência de concentração dos retornos pelas estelares e de identificar atributos que podem estar relacionados a uma empresa ser caracterizada como estelar, em determinado período. Os resultados mostram que, diversamente do que se observa na literatura nos EUA, no Brasil não se verifica a expressiva concentração de retornos pelas empresas estelares. A alta margem bruta e a baixa intensidade de capital fixo são identificadas como características correlacionadas à condição de empresa estelar e observa-se que os efeitos fixos de firma têm mais poder explicativo que os de indústria ou de ano para determinar que uma empresa seja estelar no Brasil, o que é consistente com pesquisas anteriores sobre o desempenho das grandes firmas nacionais
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    Dissertação
    Como incentivos afetam os canais formais de vendas
    (2010) Diamantino, João C.
    O objetivo desta pesquisa é testar se os contratos com pagamento variável em canais de distribuição têm efeito positivo sobre o aumento das vendas no mercado formal. Mais especificamente, com base em um banco de dados de vendedores no setor de telefonia celular, o estudo identifica se existe associação positiva entre pacotes de incentivos e a melhoria das vendas de aparelhos celulares em canais formais (isto é, diferentemente dos casos onde o cliente adquire o celular no canal informal e a operadora ativa o aparelho com chip). A partir de modelo de regressão em painel com efeitos fixos, verifica-se que mecanismos de incentivos têm efeito significativamente positivo sobre as vendas. Tais resultados foram obtidos analisando-se o volume de vendas e a taxa de conversão (isto é, o percentual de clientes compradores apenas do chip ativado que adquirem o aparelho celular através de um canal formal do varejo) no período estudado. Essas duas variáveis são significativamente e positivamente afetadas pela ocorrência dos incentivos; por exemplo, encontra-se que um investimento de 100 dólares da empresa em promoção por indivíduo pode resultar em um aumento de até 2,79 aparelhos nas vendas mensais de cada vendedor. Além disso, verifica-se também variações nas vendas relacionadas com o tipo do incentivo (monetário ou não monetário). Assim, o estudo contribui com a crescente literatura empírica sobre incentivos em canais de vendas e suporta, em geral, previsões da teoria de agência.
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    Dissertação
    Efeitos do financiamento federal aos estudantes no acesso e na qualidade do ensino superior no Brasil.
    (2017) Machado, Inaê Piconi
    Este estudo investiga a evolução dos papéis do setor público e privado no sistema de educação superior do Brasil, com foco no efeito de mecanismos de financiamento público do estudo de alunos em escolas privadas. Foram utilizados dados para o painel de 2010 a 2014 para examinar o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), envolvendo 1.120 escolas, 18 cursos e 5 macrorregiões geográficos. Examinam-se os efeitos do fundo em três variáveis distintas: número de alunos matriculados, percentual de estudantes matriculados vindos do ensino médio público e nota Conceito ENADE. Os resultados indicam que as instituições de ensino com fins lucrativos contribuem em certa medida para o objetivo do governo de aumentar as oportunidades de educação superior, tendo como foco as populações desfavorecidas. Porém, como consequência desse aumento, notamos um menor desempenho dos alunos no ensino superior, refletida nas menores notas do ENADE. Logo, o estudo contribui para o debate entre o papel relativo de investimentos públicos e privados em variáveis de interesse econômico e social.
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    Dissertação
    Demanda em um contexto hipercompetitivo: um estudo empírico no mercado de Smartphones
    (2016) Garcia, José Guilherme
    O objetivo deste trabalho é analisar determinantes da demanda de produtos em um contexto de hipercompetição, isso é, contextos envolvendo movimentações contínuas dos competidores lançando novos modelos e inovações. Essa análise será aplicada ao mercado de smartphones, que apresentou nos últimos anos um rápido aumento das vendas e, ao mesmo tempo, o lançamento de inúmeros novos produtos. O modelo analisado envolve três grupos de fatores. Preço, que é o valor que o varejo brasileiro compra o smartphone do distribuidor para depois colocar a sua margem e vender ao consumidor final; marcas, que são atreladas aos fabricantes de smartphones; e, finalmente, a própria participação de mercado (market share) passada das marcas, indicando a penetração do seu produto. Para verificar o efeito desses fatores, foi estimada uma regressão múltipla linear controlando pelo efeito endógeno dos preços dos produtos. A base de dados foi coletada do maior distribuidor de celulares do país, envolvendo vendas de aproximadamente 10 marcas observadas (Alcatel, LG, Motorola, Nokia, Samsung, Sony, entre outros) em 42 meses. Os resultados mostram que preço, marca e market share passado, conjuntamente, têm efeito significativamente relevante na tomada de decisão da compra de um smartphone.
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    Dissertação
    Planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas: análise crítica de modelos existentes e proposta de integração
    (2016) Takash, Carlos Kazunari
    Planejamento estratégico (PE) é o termo utilizado para definir o processo de determinar a missão, objetivos principais, estratégias e políticas que governam a aquisição e distribuição de recursos pelas empresas. O modelo mais tradicional de PE consiste em definir, a partir de análises internas (pontos fortes e fracos) e externas (oportunidades e ameaças), fatores chave de sucesso e vantagens competitivas e dessa forma gerar o lucro acima da média do mercado. No entanto, recentemente, sob o argumento do aumento da dinâmica do ambiente, foi apresentado o Business Model Framework, derivado da Business Model Generation. O modelo enfatiza como principais blocos analíticos: a proposição de valor, o segmento de clientes, os canais, o modelo de precificação, a estratégia competitiva, a estratégia de crescimento, os recursos, os parceiros e os custos. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa é analisar como são percebidos e usados os principais modelos de planejamento estratégico encontrados na literatura no contexto de MPEs. Para analisar essa questão, foi elaborado este estudo qualitativo, exploratório, se utilizando de entrevistas em profundidade como estratégia de pesquisa e método de coleta de dados. Foram realizadas entrevistas com nove micro e pequenos empreendedores e quatro consultores que atendem esse público e se conseguiu analisar e gerar discussão sobre os principais tópicos ligados ao objetivo da pesquisa: qual a percepção dos dois principais modelos encontrados na literatura, de que forma é que os modelos são usados pelos empreendedores e o nível de maturidade do empreendedor e da empresa necessário para utilização de cada uma delas. Tendo em conta os resultados da análise efetuada, é apresentada uma proposta de uma nova aplicação de ambos os modelos que tem por base, uma lógica seguindo o ciclo de evolução do empreendedor. Os resultados da pesquisa mostram que devem ser considerados o nível de maturidade do empreendedor e da empresa para a adoção de um ou outro modelo, e que sua aplicação sofre alteração de acordo com o momento do ciclo do empreendedor.
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    Dissertação
    Gestão privada na saúde pública: um estudo empírico com Hospitais sob contrato de gestão no estado de São Paulo
    (2015) Guerra, Clarissa Battistella
    Esta dissertação descreve o modelo de gestão compartilhada dos hospitais públicos no Estado de São Paulo pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS), implementado a partir da década de 1990, e verifica as diferenças de desempenho entre estas instituições e outros dois grupos de hospitais no estado: os hospitais públicos da administração direta e os hospitais privados com leitos dedicados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Argumentamos que o Estado passou a atuar como regulador destas atividades, o que gerou um modelo híbrido de gestão executada por organizações privadas, com e sem fins lucrativos. Para realizar o teste de três hipóteses complementares acerca da eficiência e qualidade dos hospitais públicos geridos pelas OSS, dos hospitais públicos da administração direta e dos hospitais privados, utilizaram-se dois métodos de pareamento ou matching. O primeiro, conforme proposto por (ABADIE et al., 2004), faz o pareamento diretamente com base em variáveis observáveis de cada hospital. O seguindo, proposto por Rosenbaum e Rubin (1983), realiza o pareamento por meio de escore de propensão. Os resultados indicam que os hospitais públicos geridos por OSS foram mais eficientes do que os da administração direta e do que os privados, contrariando os desenvolvimentos teóricos do modelo de contratos incompletos para serviços públicos e corroborando com os achados de outros autores sobre o tema e também com autores que estudaram outros modelos de contratação de serviços públicos no Brasil e no mundo. Por outro lado, não foi possível sustentar que existem diferenças significativas entre os hospitais públicos da administração direta e os hospitais privados estudados no que tange aos indicadores estudados.
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    Dissertação
    Projetos de parceria público-privada: fatores que influenciam o sucesso dessas iniciativas
    (2013) Thamer, Rogério
    O modelo de desenvolvimento econômico brasileiro vem mudando ao longo do tempo ao incluir a participação privada de maneira ativa na resolução de problemas de gestão pública e lacunas de infraestrutura. Nesse contexto, as Parcerias Público-Privadas (PPP) aparecem como modelo inovador para enfrentar esses desafios. Entretanto, após quase uma década da aprovação da legislação federal de PPPs no Brasil, poucas iniciativas obtiveram sucesso, ou seja, avançaram até a assinatura de contrato. Essa pesquisa tem como objetivo identificar e testar os fatores críticos de sucesso para que as PPPs avancem ao longo das fases précontratuais. A partir de um modelo de regressão Poisson e de uma amostra de 177 projetos de PPP desenvolvidos nos estados brasileiros, os resultados empíricos mostram a importância do poder público criar e estimular agências especializadas no modelo para a interface com as firmas, controlar os níveis de corrupção para a manutenção da atratividade de investimentos e definir modelos regulatórios que incentivem o envolvimento do setor privado desde a concepção desses projetos. Do lado das firmas, a busca por parcerias que adicionem competências complementares ao consórcio privado é um fator relevante para o sucesso da PPP. Dessa forma, esse trabalho agrega significantes achados à ainda incipiente pesquisa empírica desenvolvida nesse campo de estudo.