Trabalho de Conclusão de Curso | Graduação
URI permanente desta comunidadehttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3244
Navegar
10 resultados
Resultados da Pesquisa
Trabalho de Conclusão de Curso Aquecimento de mercado e desempenho de longo prazo de IPO’s: evidências para emissões brasileiras(2021) Dias, Matheus BatistaO estudo busca analisar a performance de longo prazo dos IPO’s emitidos no mercado brasileiro entre 2004-2017 e tem como objetivo comparar essa performance a períodos de mercado aquecido ou desaquecido, dentre outras variáveis de controle. Os resultados calculados a partir da estratégia de “buy-and-hold abnormal returns” (BHAR) de 1, 2 e 3 anos indicam que os IPO’s sub performam o IBOVESPA em todos os determinados prazos em, na média, -4,40 pontos percentuais. Entretanto, a diferença entre o retorno de longo prazo (36 meses) para ofertas emitidas durante períodos de mercado aquecido é de aproximadamente 48 pontos percentuais abaixo daquelas emitidas durante o mercado desaquecido. Também foi realizada uma análise gráfica para o “cumulative abnormal returns” (CAR) durante o período de 2005-2020 segmentado por IPO’s que tiveram apoio de fundos de private equity e os que não tiveram. Ambas as variáveis de mercado aquecido e apoio de fundos de private equity se mostraram relevantes na regressão multivariada.Trabalho de Conclusão de Curso Como práticas corporativas de sustentabilidade afetam o custo de capital de empresas brasileiras(2021) Scarlassari, Luiz Henrique dos Reis BotoNão informadoTrabalho de Conclusão de Curso Os impactos da diversificação no risco de investimentos em private equity(2020) Prado, Leonardo SantosO objetivo deste artigo é analisar como a diversificação em Private Equity (PE) reduz o risco do investidor. Em tese, investimentos nessa modalidade – assim como em Venture Capital (VC) – tendem a ser ilíquidos, com riscos superiores a alternativas líquidas. Ainda assim, o volume de investimentos em PE e VC no Brasil cresce ano a ano. Nos primeiros meses de 2020, cerca de US$ 670 milhões foram investidos em startups nacionais, representando crescimento de 52% em relação a 2018. Já em relação às rodadas de financiamento, o número em 2020 já é 14% superior ao mesmo período de 2019. Para tanto, será utilizada uma base de dados construída com base nos regulamentos dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs) disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – as gestoras são obrigadas a publicar demonstrações em periodicidade trimestral. Para análise do impacto da diversificação na relação entre risco e retorno foram utilizados dados de desempenho de 197 fundos de PE e VC registrados na CVM entre 2002 e 2018. A análise dos dados para converter em retornos foi feita por meio de uma parceria entre a faculdade Insper, a gestora Spectra Investimentos e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). Para realizar os cenários de investimentos, a metodologia será o Método de Monte Carlo (MMC), repetindo sucessivas simulações um elevado número de vezes. Serão construídos portifólios teóricos de diversificação com os seguintes critérios: (i) Número de fundos; (ii) Teses de investimento; e (iii) Safra (investidores que alocaram recursos em diferentes períodos). Os resultados encontrados evidenciam ganhos na relação risco e retorno ao adotar as estratégias de diversificação por aumento no número de fundos na carteira e por tese de investimento, ao passo que a diversificação por Safra não sugere melhorias na performanceTrabalho de Conclusão de Curso A Curva J da indústria brasileira de private equity: uma abordagem via fluxo de caixa dos determinantes da velocidade de chamadas e devolução de capital no setor(2020) Santos, João Vitor Aparecido dosInvestimentos em Private Equity cresceram no Brasil ao longo das últimas décadas, se tornando relevantes para o desenvolvimento de mercado, por compartilhar em seu ecossistema uma combinação de governança, melhores práticas, experiência e capital de longo prazo que divide os riscos para as companhias investidas. O estudo propõe entender o padrão do setor, analisando os fatores que aceleram ou retardam a velocidade das chamadas e devoluções de capital, além de delinear a curva J dos fluxos de caixa dos investidores de fundos de investimentos em participações em relação ao seu capital comprometido ao longo dos anos. A base contém 277 fundos, levantados de 2005 a 2017 e com informações divulgadas na CVM até 2019. Foi adotado o modelo Hazard Proportional para capturar os impactos de competição, aquecimento de mercado, experiência da gestora e variáveis características dos fundos na velocidade de chamadas e saídas. Assim, a Curva J média da indústria brasileira apresentou resultados positivos apenas após o quinto ano de vida dos fundos. Adicionalmente, o grande volume de capital estrangeiro no país gerou pressões na gestão dos fundos frente a oscilações cambiais. Assim, o câmbio revelou ser indicador importante na trajetória de investimentos brasileiros, uma vez que sua depreciação acelerou as chamadas e desacelerou as devoluções. Fundos de Safra recentes demonstraram ter maior velocidade de devolução. Portanto, os resultados além de contribuir para a literatura acadêmica nacional, auxiliam o mercado de Private Equity, possibilitando aos investidores institucionais simularem a sua necessidade de liquidez, de forma a se programarem para as chamadas, usos e realocações dos recursos.Trabalho de Conclusão de Curso Seleção de portfólio e investimentos socialmente responsáveis: uma aplicação aos ativos americanos(2020) Gama, Guilherme Ribeiro daVem se tornando cada vez mais popular dentro do universo dos investimentos, pautas relacionadas aos investimentos socialmente responsáveis. Além dos fatores tradicionais de risco e retorno, cada vez mais os impactos positivos e negativos sócio ambientais e de governança – ESG (Environmental, Social and Governance) – tem sido incorporados na decisão de investimento. Entretanto, a literatura de finanças ainda é inconclusiva sobre a existência de um trade-ff entre sustentabilidade e retorno ajustado ao risco, ou seja, se a incorporação de sustentabilidade nas aplicações financeiras implicará num retorno ajustado aos riscos de mercado mais baixo. Ao longo desse processo, cada vez mais o ESG é tratado como sendo um fator de risco. Alguns afirmam que isso se dá pelo fato de que a redução de externalidades negativas atreladas à fatores sócio ambientais e de governança mitiga riscos de longo prazo da companhia. Por outro lado, há uma visão de que o crescimento da preocupação de investidores, consumidores e dos governos sobre essas pautas implica em um movimento de penalização de empresas com práticas menos sustentáveis, o que faz com que boas práticas ESG minimizem os riscos de penalização. O objetivo do presente trabalho é testar essa questão no ambiente americano. Para isso foram analisadas séries de retorno das ações presentes no índice S&P100, entre janeiro de 2015 e outubro de 2020. Utilizou-se como medida de sustentabilidade o rating ESG do Sustainalytics, e o retorno ajustado ao risco foi estimado através do modelo de Carhart (1997). O artigo encontrou uma relação positiva entre a proxy ESG e o retorno das ações analisadas, em boa parte dos modelos propostos. Quando feito o modelo de fator de risco, o artigo não encontrou resultados estatisticamente significantes que permitissem tomar conclusões sobre a relação do ESG com o retorno ajustado ao risco.Trabalho de Conclusão de Curso Determinantes do capital levantado por países em fundos de Private Equity(2020) Teixeira, Pedro Paulo de LimaEste trabalho busca examinar em que magnitude os determinantes do levantamento de capital (Fundraising) em Private Equity (PE) afetam o valor captado pelos fundos, como o grau de desenvolvimento do mercado de capitais, fatores macroeconômicos, ambiente favorável ao empreendedorismo, nível de liberdade econômica, impostos, dentre outros. Além disso, traz ao debate uma nova variável, que retrata como os eventos políticos intranacionais, como o grau de corrupção afeta o montante captado. Investimentos em PE são essenciais para o desenvolvimento econômico de uma nação, contribuindo para aumento da competitividade, produtividade, inovação e emprego. Todo o processo de geração de valor só é possível devido à oferta de capital, advinda dos investidores na etapa de levantamento de capital. Utilizando uma base de dados entre os anos 2004 a 2018, composta por 18 países, este trabalho utilizou Painéis com Efeitos Aleatórios para determinar quais são os determinantes de da captação de investimento por parte dos fundos de PE ao considerarmos principalmente fatores políticos, os quais se mostraram estatisticamente não significante por apenas 0,1p.p. Porém, não é possível afirmar que não seja importante no impacto do capital levantado por fundos de Private Equity em cada país.Trabalho de Conclusão de Curso Uma análise do modelo brasileiro de Private Equity no setor de Infraestrutura(2020) Mendonça, Igor VitalinoNo Brasil, a iniciativa privada vem ganhando relevância como financiadora dos investimentos no setor de infraestrutura. Em particular, esses recursos podem – e têm vindo – de fundos de Private Equity. Os gestores desses fundos são agentes racionais que tomam decisões baseadas em uma soma de fatores visando maximizar seus retornos. Dada a importância desse assunto nesse setor secular da economia brasileira, o presente estudo busca entender quais são as principais características desse perfil de investimento alternativo no Brasil.Trabalho de Conclusão de Curso Fundos patrimoniais: um Guia de aplicação para ONGs e um estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos brasileira(2019) Araújo, Lucas Leal Gaio deEste trabalho tem como objetivo apresentar uma alternativa ao principal desafio das organizações sem fins lucrativos brasileiras: a sustentabilidade financeira. Em um país com uma cultura filantrópica muito pouco desenvolvida, a gestão eficiente dos ativos das ONGs pode significar a vida ou a morte dessas entidades. No Brasil, o Terceiro Setor tem atuação fundamental na redução de danos e, principalmente, na garantia de direitos fundamentais para minorias e populações vulneráveis, que nem sempre são fornecidos pelo Estado, discutir eficiência dos gastos é fundamental para que as entidades responsáveis por tal impacto se mantenham vivas e expandam suas atividades cada vez mais, dando à sociedade civil organizada cada vez mais protagonismo frente à redução das desigualdades sociais e ao alívio da pobreza no Brasil. Este trabalho busca sugerir, portanto, uma forma de sustentabilidade financeira para essas organizações: a implementação de fundos patrimoniais. Nele, discutem-se diferentes formas de governança, gestão de investimentos, busca por doações e benchmarks de modelos de endowment que são referência no mundo (como os cases de Yale e Oxbridge), além de outras referências mais tropicais, como o Fundo Patrimonial Amigos da Poli. Ao final, este estudo tem como objetivo servir como guia de implementação desses fundos patrimoniais em organizações sem fins lucrativos brasileiras que busquem maneiras de atingir sustentabilidade financeira. Também será relatado o estudo de caso de implementação de um fundo de endowment em uma organização sem fins lucrativos – a saber, o Instituto Four, entidade cuja missão é selecionar, formar e desenvolver jovens líderes que tragam resultados concretos e positivos para a sociedade brasileira.Trabalho de Conclusão de Curso O impacto do private equity no underpricing de IPO de empresas brasileiras(2019) Cantaux, Nicolas de MoraesO underpricing das ofertas públicas iniciais é um fenômeno observado em todos os mercados financeiros do mundo. O primeiro dia de venda de ações no mercado secundário tem se mostrado, na média, uma ótima oportunidade para os investidores de todo o mundo obterem o alpha que tanto procuram. O objetivo deste trabalho é de verificar se o Private Equity exerce influência na avaliação e, consequentemente, no underpricing de IPO das empresas listadas na bolsa de valores brasileira. Para analisar a formação do underpricing abordo duas perspectivas teóricas: Assimetria de Informação e Finanças Comportamentais; investigando como o Private Equity conversa com cada uma delas para auxiliar na construção de hipóteses teóricas. Para conduzir o estudo empírico, utilizo uma amostra de 161 IPOs de empresas brasileiras que aconteceram de 2004 a 2018. Emprego duas ferramentas econométricas de estimação: (i) Regressão Linear Múltipla para identificar se o impacto do Private Equity no underpricing é relevante e, em caso positivo, em qual direção ela ocorre, controlando por outras variáveis exógenas e (ii) Propensity Score Matching para contornar o problema de “viés de seleção” e estimar de maneira mais adequada o efeito médio de tratamento que o Private Equity mostrou no underpricing das empresas investidas vis-à-vis ao das demais empresas da amostra. Meus resultados revelam que o Private Equity exerce um impacto positivo sobre o retorno anormal, no qual as empresas que foram investidas por fundos de PE apresentaram um underpricing de 4,35 a 4,64 pontos percentuais superior ao das demais empresas da amostraTrabalho de Conclusão de Curso Fatores determinantes de fees cobrados em IPOs no Brasil(2019) Charneca, Felipe MartinsInitial Public Offering (oferta primária de ações, na sigla em inglês) é parte da estratégia financeira de uma empresa que tem como finalidade a captação de recursos que possam auxiliar a companhia a atingir seus objetivos. São comumente utilizados como um simples meio de levantar capital para auxílio no crescimento da empresa, desalavancagem financeira ou até mesmo como um meio de facilitar a venda de participação pelos acionistas da companhia. Pode se definir um IPO como oferta primária ou secundária, seguindo a estratégia de foco, sendo a primária uma emissão de novas ações e secundária a emissão de ações já existentes, porém não negociadas, usualmente utilizada como meio de redução da participação de sócios no negócio. Diversos estudos investigam as razões para o underwriting, porém poucos têm como objeto de estudo os fees cobrados pelos bancos no caso de um IPO. É interessante conhecer os custos diretos de um IPO para que que possamos entender quais são estes e quais são os fatores determinantes que podem ajudar na compreensão dos custos do IPO. Este estudo tem como foco a verificação, por meio da análise de prospectos de IPOs, de possíveis evidências sobre as variáveis que possuem influência sobre os fees cobrados pelos bancos de investimentos, podendo também gerar conhecimento sobre a lógica por trás destes fatores determinantes. Foram analisados 99 IPOs realizados no Brasil entre janeiro de 2007 e dezembro de 2018, onde o fee percentual médio cobrado pelos bancos de investimento foi de cerca de 3,23% na amostra coletada. Através do uso do método de regressões lineares múltiplas, utilizando-se de variáveis explicativas, como características das emissões, e de controle, como ano e setor, por exemplo, pode-se averiguar as relações entre o fee e as demais variáveis.