Artigos em Andamento [Working Paper]
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Working Paper Relação entre Investidores e Gestores de Fundos de Private Equity no Brasil(2013) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Rossi Júnior, José Luiz; Santos, Ana Carolina Teresa Ramos de OliveiraA relação entre investidores de fundos de private equity, também denominados cotistas ou limited partners (LP) e gestores, também denominados general partners (GP) é de longo prazo, superando muitas vezes 10 anos. Para criar valor para os investidores, os gestores precisam identificar e estruturar bons investimentos, monitorálos e gerar boas saídas. A relação entre GP e LP traz várias situações de potenciais conflitos de interesse, pois os GPs têm muito mais informações sobre a carteira do que os LP. Por isso há a necessidade de mecanismos que alinhem os interesses de GP e LP e previnam comportamento oportunístico por parte do GP. A transparência nas decisões e desempenho dos fundos de Private Equity, assim como a governança que rege a função fiduciária dos GPs são outros aspectos importantes na relação. O objetivo desse trabalho é retratar como a indústria de private equity têm tratado dos conflitos de interesse e quais são as tendências em contratos futuros. Para isso foram analisados as diretrizes da ILPA (Institutional Limited Partners Association) e do AIFM (Alternative Investment Fund Managers), um relatório de discussão sobre Private Equity do FSA (Financial Services Authority, o órgão regulador financeiro do Reino Unido), a instrução 391 da CVM, uma pesquisa realizada por Gompers e Lerner (2001 e 2006) sobre 140 contratos de parcerias norte americanas. As diretrizes da ILPA procuram definir melhores práticas em Private Equity, mas não tem poder regulatório. As diretrizes do AIFM é uma proposta de lei da União Européia para colocar fundos hedge e de private equity sob a supervisão do órgão regulador da União Européia. O FSA é o órgão regulador financeiro do Reino Unido. Além disso, analisamos 27 contratos de FIPs brasileiros caracterizados como fundos de Private Equity. Maiores detalhes sobre essa análise podem ser obtidas nos anexos. O texto foi organizado em três seções: mecanismos de alinhamento, governança e transparência.Working Paper Modelos estruturais antecipam alteração de rating de crédito de agências?(2013) Kanadani, Fernando Hiroshi; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIO objetivo desse trabalho é avaliar se modelos estruturais prevêem com antecedência alterações de rating das agências de crédito na América Latina. Foram analisadas empresas cotadas nas bolsas do Brasil, México, Chile e Argentina, que apresentaram alterações de rating entre 2000 e 2012. Foram calculadas as probabilidades de inadimplência com base no modelo da firma de Merton (1974) e por uma simplificação proposta por Bharath e Shumway (2004), denominada de Naive KMV. As alterações nas probabilidades de inadimplência estimadas pelos dois modelos foram semelhantes, e antecederam apenas em 3 meses as alteração de rating das agências de crédito.Working Paper Opções Reais em Investimentos Florestais(2012) Gastaldi, Heitor Luis Gut; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIEste trabalho avalia, sob a ótica de decisão de investimento, o valor referente à possibilidade de antecipação ou postergação da colheita de uma floresta de eucalipto frente a incertezas acerca do preço da madeira, tomando como base o corte realizado no sétimo ano. A avaliação concentra-se na comparação entre o uso do tradicional fluxo de caixa descontado com a avaliação por opções reais. Utiliza-se para isso o modelo binomial recombinante desenvolvido por Cox, Ross e Rubinstein (1979), assumindo o processo estocástico de preço browniano geométrico e o processo de reversão à média de preços, como proposto por Nelson e Ramaswamy (1990). O processo de reversão a média mostra-se mais adequado a avaliação do investimento florestal, apresentando valores para a opção mais coerente para a atividade, ao passo que a avaliação por movimento browniano geométrico não identifica benefício na antecipação de colheita, apenas postergação, além de resultar em valores substancialmente altos para o investimento analisado. Concluí-se que o uso de opções reais na avaliação de ativos florestais corresponde a um ferramental importante no reconhecimento das especificidades dessa atividade, contribuindo para o processo de decisão de investimentos e a competitividade no mercado de terras para aquisição de imóveis rurais objetivando a instalação desses plantios.Working Paper Um Retrato da Indústria de Venture Capital Brasileira - Fundo Mútuos de Invesimento em Empresas Emergentes(2012) Cresciulo, Felipe Campos; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIA indústria de Venture Capital é muito importante para o desenvolvimento de países, pois fomenta o empreendedorismo e financia empresas nascentes e pequenas. Venture Capital pode ser segmentado em seed capital (financia o desenvolvimento de produtos, testes de mercado e registros de patente), startup (financia a estruturação da empresa para se tornar operacional) e early stage (financia a expansão das atividades). Embora esse tipo de investimento exista no Brasil desde antes da década de 80, vem se observando um crescimento considerável do volume de recursos e número de fundos a partir de 2004. Este estudo tem como objetivo retratar a indústria de Venture Capital brasileira a partir dos dados contidos nos regulamentos dos Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE), que foram instaurados com a Instrução 209 da CVM. Foram analisados 25 regulamentos de FMIEEs disponíveis no site da CVM, de fundos em funcionamento que tiveram suas operações iniciadas entre 2000 e 2009. Os dados foram coletados entre julho e setembro de 2010. A maior parte dos investidores é do setor público, e percebe-se que o setor ainda atrai muito pouco recurso estrangeiro. Observa-se também que a maior parte dos regulamentos é do primeiro fundo da gestora, caracterizando uma indústria jovem e com players com pouco experiência ainda. Os regulamentos permitem, em geral, que os quotistas interfiram bastante nas decisões dos fundos, o que confere por um lado uma maior segurança dos investidores, talvez necessária face a players muito jovens, mas por outro lado limita o investimento em setores muito dinâmicos, que exigem tomadas de decisões muito rápidas. Em sua maior parte os fundos são multisetoriais. O estado com maior número de fundos regionais foi Minas Gerais.Working Paper Métricas de Criação de Valor na Empresa e a Capitalização de Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento(2008) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Sanvicente, Antonio Zoratto; Souza, Leandro da Silva eO trabalho discute os principais pontos de vista inerentes às normas de contabilidade relativas ao tratamento de despesas de pesquisa e desenvolvimento e avaliação de ativos intangíveis, ou seja, relevância para o valor da empresa e confiabilidade dos valores estimados. Descreve as normas vigentes nos Estados Unidos e no Brasil, fazendo também referência aos padrões internacionais de contabilidade. Faz uma revisão de literatura contábil empírica voltada para a determinação da relevância e da confiabilidade da capitalização de gastos com pesquisa e desenvolvimento, e descreve o procedimento adotado num dos artigos analisados para que se estimem: (a) o valor do ativo intangível gerado com pesquisa e desenvolvimento, (b) o prazo de sua vida útil, e (c) a escala de taxas de amortização do ativo assim criado. Essas estimativas seriam indispensáveis para uma empresa que capitalizasse seus gastos de P&D, principalmente para fins de cálculo do capital investido em métricas de criação de valor.Working Paper IPOs e a Maldição do Vencedor: teste da influência do aquecimento do bookbuilding no retorno de longo prazo de ofertas públicas brasileiras de 2004 a 2009(2011) ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Moita, Rodrigo Menon Simões; Plantier, RafaelWorking Paper Uma Investigação Sobre Como a Valoração do Mercado (Momentos de Alta e de Baixa) Influencia o Desempenho das Operações de Fusões e Aquisições no Brasil(2010) Batista, Denis Barreira; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIO objetivo deste artigo é investigar se o fato de uma aquisição ocorrer em um momento de alta (ações superavaliadas) ou baixa valoração (ações subavaliadas) influencia no desempenho da operação de fusão e aquisição (F&A). A amostra de dados contém 110 operações de fusões e aquisições ocorridas no Brasil entre 1993 e 2007, nas quais a empresa compradora tem ações negociadas na BOVESPA. O desempenho das operações de F&A foi medido pelo retorno anormal acumulado das ações das empresas compradoras ao redor do dia do anúncio e após um ano da operação. A metodologia empregada consiste em testes de diferença de média e regressões robustas a heterocedasticidade, controlando-se por outras variáveis que influenciam o desempenho de operações de F&A. Os resultados indicam que o nível de valoração do mercado no momento do anúncio do negócio tem influência no desempenho das ações da compradora tanto no curto quanto no longo prazo. Foram encontradas evidências de que as aquisições efetuadas em momento de baixa valoração tem desempenho significativamente superior ao mercado no curto prazo, mas significativamente inferior ao mercado no longo prazo. As evidências encontradas suportam que as operações de F&A anunciadas em momentos de aquecimento do mercado apresentaram retornos inferiores aos de meses de baixa valoração no curto prazo e superiores no longo prazo. As evidências brasileiras são contrárias às encontradas na literatura para os Estados Unidos e Reino Unido.Working Paper O Desempenho de Ofertas Públicas Inicias de Empresas Brasileiras Financiadas por Fundos de Private Equity(2010) Ferrari, Guilherme Lopes; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIFundos de Private Equity (PE) são investidores ativos que mantém acentos no Conselho de Administração, têm acesso e influenciam as decisões de executivos, exigem um maior número de informações gerenciais e profissionalização da empresa. Seria esperado que as empresas brasileiras que tiveram investimento de fundos de PE estivessem mais preparadas para enfrentar as demandas do mercado de capital quanto à profissionalização, governança e transparência e que isso resultasse em desempenho de Ofertas Públicas Inicias (IPO – Initial Public Offer) superiores do que empresas que não tiveram esse tipo de investidor. Nesse trabalho foram analisados retornos no primeiro dia (underpricing) e após 1 ano (longo prazo) da data de lançamento de IPOs ocorridos entre 2004 e 2008. Observou-se que em média os IPOs de empresas com PE têm underpricing menor do que das empresas sem PE. Além disso, a média dos retornos anormais acumulados dos IPOs de empresas com PE foi significativamente superior à média das empresas sem PE. Em ambos os casos, os retornos anormais acumulados de 1 ano foram negativos, e esse desempenho ruim foi explicado principalmente pelos IPOs das menores empresas. Os retornos anormais acumulados de longo prazo das empresas com PE estão positivamente correlacionados com o tamanho da organização gestora.Working Paper Teste de estabilidades dos coeficientes betas do mercado acionário brasileiro(2009) Lima, Ronaldo Gomes Dultra de; Laurini, Márcio Poletti; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDIO objetivo deste artigo é testar a estabilidade do coeficiente beta de ações brasileiras quando não se conhece o ponto de quebra estrutural. Para isso foram aplicados a classe de testes para quebra estrutural propostos por Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) para amostras de retornos semanais e mensais de 92 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa, utilizando como índices de mercado o Ibovespa e MSCI Brasil. Os resultados foram comparados com os obtidos com o teste de Chow (1960), que faz parte da classe de testes mais tradicionais, em que é necessário assumir um ponto de quebra estrutural. Os resultados das duas classes de modelos são diametralmente opostos. Enquanto que os testes de Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) não rejeitam a hipótese de que os coeficientes betas são razoavelmente estáveis, o teste de Chow (1960) mostra uma grande instabilidade para esse coeficiente. Além disso, os testes de Andrews e Andrews e Ploberger indicam que a estabilidade do beta aumenta com o uso de retornos mensais e a utilização do MSCI Brasil, enquanto que o teste de Chow indica que a estabilidade do coeficiente beta aumenta com os retornos semanais e não encontra diferença significativa da utilização de índices na estabilidade do beta. Essa divergência de resultados indica que a instabilidade do coeficiente beta pode ser muito menor do que o indicado nas evidências empíricas encontradas na literatura de finanças.Working Paper Uma investigação sobre os Estilos Gerenciais e Riscos de Mercado de Fundos Multimercados Brasileiros(2009) Coelho, Gustavo Teixeira; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Laurini, Márcio PolettiNos últimos anos, houve um direcionamento dos investimentos dos brasileiros para fundos com risco maior, o que requer um monitoramento constante. Só é possível ter acesso às carteiras dos fundos multimercado no Brasil com uma defasagem de três meses, o que dificulta estimar no momento corrente os riscos aos quais os investidores estão expostos e a dimensão da possível perda. Buscando aumentar a transparência do segmento e mensurar a exposição corrente dos fundos investidos, foi aplicado neste trabalho um modelo de fatores em busca de uma carteira representada por índices de mercado, mas com as mesmas propriedades da original, e através desta, mensurar a exposição aos respectivos fatores e calcular os riscos de mercado para VAR e Stress.