Dissertação de Mestrado

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    Análise dos prêmios de risco das paridades coberta e descoberta da taxa de juros
    (2013) Melo, Arthur Azzi Assis De
    Este trabalho analisa os desvios das paridades coberta e descoberta da taxa de juros para o caso brasileiro em relação ao dólar americano para o período de janeiro de 2005 a julho de 2013. Com relação à paridade descoberta da taxa de juros, estima-se a série temporal do prêmio de risco através da utilização de um filtro de Kalman. Estuda-se, também, a dinâmica do prêmio de risco associado à paridade coberta da taxa de juros (denominado over-Libor) com o auxílio de uma Análise de Componentes Principais. Os resultados mostram que existe um prêmio de risco cambial que invalida a paridade descoberta da taxa de juros. Este resultado é similar a outros encontrados na literatura existente. Quanto ao prêmio de risco da paridade coberta, encontra-se que o mesmo é afetado principalmente por variáveis locais, tais como política monetária e a percepção de risco cambial obtida da volatilidade implícita de opções de dólar-real. A contribuição deste trabalho é a de que o índice de risco externo medido pelo EMBI Brasil, apresentou um coeficiente negativo, indicando que esta variável, que é amplamente utilizada na literatura sobre cupom cambial e sobre over-Libor, não gerou o sinal esperado. Uma análise sobre esta distorção é realizada e entende-se que as características deste índice podem levar a desvios quando comparados ao prêmio da paridade coberta de juros para o mercado interno.
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    Estudo da taxa de câmbio no Brasil usando o modelo BEER
    (2013) Simoni, Leandro
    Usamos o modelo BEER (Behavioural Equilibrium Exchange Rate) para estimar uma relação da taxa de câmbio efetiva real brasileira com fundamentos econômicos. Este modelo foi concebido no trabalho de Clark e MacDonald (1998) e usa métodos de cointegração para chegar a uma estimação. Partimos do trabalho de Kohlscheen (2013), propondo alternativas ao mesmo e atualizando a base de dados de frequência mensal. Obtivemos modelos que permitem avaliar como o real responde no curto prazo a choques em cada um destes fundamentos e também estudamos a relação da taxa de câmbio com os fundamentos no longo prazo, buscando responder a questão do valor justo da taxa de câmbio. Confirmamos o resultado de Kohlscheen (2013), encontrando forte relação dos preços das commodities com o a taxa de equilíbrio do real. Porém, encontramos menor relevância para as variáveis na dinâmica de curto prazo.
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    Restrições de não-arbitragem no modelo dinâmico Nelson-Siegel para o Brasil
    (2018) Brasil, Rômulo
    Este trabalho avalia o efeito da imposição da condição de não-arbitragem a modelos da estrutura a termo da taxa de juros da classe Nelson-Siegel. O estudo é aplicado ao mercado brasileiro durante o período de 2011 a 2017. Os resultados indicam que a imposição de não-arbitragem melhora o poder preditivo dos modelos quando se analisa maturidades de até dois anos para horizontes de três e seis meses. Para maturidades acima de dois anos ou em horizontes menores que três meses, não foram encontradas evidências de que a presença de restrição à arbitragem melhorasse a capacidade preditiva dos modelos.
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    Verificação e mensuração da “financeirização” no mercado de commodities
    (2017) Garcia, Bruno Hashimoto
    No decorrer dos anos 2000, verificou-se um enorme crescimento nos investimentos indexados em commodities por parte de investidores institucionais, algo da ordem de 1200%, conforme demonstrado pelo relatório divulgado pelo CFTC (2008). Tang e Xiong (2012) e Basak e Pavlova (2016) comprovaram que tal fato provocou, no período entre 2004 e 2011, um aumento significativo na correlação entre os retornos das commodities, principalmente aquelas pertencentes a índices (cesta de vários produtos). Assim, o objetivo deste trabalho é procurar identificar se o aumento desta correlação foi algo pontual, decorrente de um comportamento atípico do investidor no período da crise financeira mundial, ou se é um movimento gradual e contínuo, tornando-se mais relevante conforme as oportunidades de investimentos vão se tornando mais escassas em um cenário de desaceleração do crescimento econômico global e baixas taxas de juros. Através do método utilizado por Tang e Xiong (2012), verificou-se um aumento de intensidade e significância deste movimento no período pós-crise, caracterizando a financeirização das commodities.
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    Análise de previsibilidade do excesso de retorno cambial brasileiro utilizando um modelo com dois fatores de risco
    (2017) Rossetto, André Dal Ben
    Desenvolvimentos recentes no campo da determinação da taxa de câmbio atrelam o prêmio de risco cambial a dois fatores de risco, o diferencial da taxa de juros entre ativos equivalentes denominados em moedas estrangeira e doméstica e um termo associado à Paridade do Poder de Compra. Enquanto o primeiro fator tem maior relevância no curto prazo, há uma reversão desta característica com o passar do tempo e o segundo fator passa a ser mais relevante no longo prazo. Dahlquist e Penasse (2017) desenvolveram um modelo de previsibilidade do excesso de retorno cambial baseado nesses dois fatores de risco, o qual foi utilizado para estudar o comportamento das taxas de câmbio entre economias desenvolvidas com alta renda. O trabalho aqui desenvolvido aplica esta mesma metodologia para a moeda brasileira, real, frente ao dólar, euro, libra esterlina e uma cesta com estas as três moedas estrangeira igualmente distribuídas. O principal objetivo deste trabalho é verificar se os achados do modelo de Dahlquist e Penasse (2017) em termos de previsibilidade e comportamento dos fatores de risco se repetem quando aplicados à moeda brasileira.
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    Previsão da taxa de câmbio real utilizando a teoria de half life purchasing power parity: uma abordagem para a América Latina
    (2016) Siqueira, Rodrigo Viaro De
    Este trabalho tem como objetivo realizar a previsão fora da amostra (out of sample) da taxa de câmbio real efetiva – Real Effective Exchange Rate – calculado pelo Bank for International Settlements (BIS) para sete moedas da América Latina com o uso de uma amostra de dados recente utilizando a teoria de Half Life Purchasing Power Parity, aplicando o modelo proposto por Ca’ Zorzi et al. (2016), denominado de HL PPP. Os resultados das previsões fora da amostra são comparados com os modelos de Randon Walk (RW) sem Drift e o auto regressivo AR(1), por meio da função de perda do Root Mean Square Forecast Error (RMSFE) – raiz quadrada do erro de previsão médio. Neste trabalho, foram feitas previsões fora da amostra para o horizonte de 1, 6, 12, 24, 36 e 60 meses. Os resultados encontrados mostram que o modelo proposto superou o RW sem drift para algumas das moedas estudadas e que a diminuição do tempo da half life melhora as previsões para cerca de 60% das moedas estudadas. Por fim, é incluído uma modelagem não linear – o modelo Threshold Autoregressive (TAR), comparando-se o poder preditivo deste último com o principal modelo avaliado neste trabalho, o HL PPP, assim como o Random Walk sem drift.
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    Carry trade returns and foreign exchange rate risk
    (2016) Silva, Emerson Marques Da
    Este artigo analisa se as medidas de risco de moeda e seus componentes têm a capacidade de prever o retorno da estratégia de carry trade. Nós utilizamos um portfólio dinâmico composto por 20 moedas. Primeiro nós mostramos que os retornos da estratégia de carry trade não estão relacionados à variância total do nosso portfólio de moedas. Em seguida, nós decompomos a variância total deste portfólio em um componente que representa a variância média desse portfólio e outra que representa sua correlação média. Uma vez que a variância média e a correlação média não são significativamente relacionadas ao returno da estratégia de carry trade, o poder preditivo da variância do mercado e de seus componentes não são atribuíveis a explicar o retorno da estratégia de carry trade.
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    Preços de commodities: previsibilidade fora da amostra usando commodity currencies
    (2017) Yamada, Renato Minoru
    Este estudo investiga a relação entre taxas de câmbio e preços de commodities. Diversas hipóteses conjecturam a respeito da existência, da duração e da estabilidade desta relação durante o tempo. Neste caso, a pesquisa foca nas commodity currencies, suportada pela teoria econômica de que elas têm maior capacidade de refletir alterações nos termos de troca de alguns países. A metodologia é similar à do trabalho conduzido por Chen, Rogoff e Rossi (2010) e replicado por Rosolen et al. (2011), usando como fonte de informação, para atualização dos dados, o trabalho feito por Kohlscheen, Avalos e Schrimpf (2016). Avaliamos se o uso das taxas de câmbio de alguns países específicos pode ajudar a melhorar o desempenho dos modelos de previsão de preços de commodities. As principais conclusões do estudo apontam para a existência de uma relação em que as variações das commodity currencies podem ser vistas como variável relacionada e precedente às variações nos preços de commodities para a maioria dos países testados. Também indicam que os modelos de previsão de preços baseados nestas taxas de câmbio produzem previsões mais acuradas que o modelo de referência, o modelo de passeio aleatório, quando produzidas dentro da amostra. Para o caso de previsões fora da amostra, os modelos propostos neste estudo não demonstram os mesmos resultados encontrados no caso dentro da amostra, mostrando pouca utilidade para fins práticos. As conclusões são de certa forma inconclusivas, talvez decorrente de diferenças metodológicas, porém em linha com alguns dos principais resultados por alguns autores encontrados na literatura deste assunto. Com o estudo, buscamos estender a pesquisa já realizada a respeito da categorização de uma taxa de câmbio como uma commodity currency, além de verificar se as conclusões de trabalhos passados ainda se aplicam no contexto global atual, todos os quais confirmamos que ainda se aplicam. Adicionalmente, outro objetivo do trabalho é verificar se estas taxas de câmbio podem ser úteis quando utilizadas para prever os preços de algumas commodities, o que concluímos não ser possível, dado os resultados divergentes entre os países. Encontramos evidências positivas de que algumas taxas de câmbio serviriam para previsão fora da amostra para alguns países do estudo e para o período analisado, porém, como ressalvado por diversos autores, eles não se mostram robustos ao seu uso generalizado.
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    Carry Trade e Forward Premium Puzzle: uma decomposição em diferentes dimensões
    (2017) Navarro Junior, Edson
    A literatura a respeito das taxas de câmbio há muito relaciona o Forward Premium Puzzle (FPP), uma conhecida falha da Paridade Descoberta da Taxa de Juros, à estratégia de carry trade. O FPP é um fato a respeito do coeficiente de uma regressão enquanto o carry trade é uma estratégia de investimentos largamente utilizada no mundo. A metodologia utilizada neste estudo permite transformar estratégias de investimentos em regressões e vice-versa, possibilitando a separação de cada anomalia em componentes situados em dimensões diferentes da covariância não condicional entre os retornos esperados da moeda (risk premium) e o forward premium, possibilitando, assim, testar cada anomalia e verificar a relação entre elas. Os resultados indicam que o Forward Premium Puzzle está situado em uma dimensão diferente do carry trade e, portanto, possibilitando a rejeição da hipótese amplamente aceita de que o FPP deu origem à estratégia de carry trade.
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    Efeito do uso de derivativos cambiais em estratégias de proteção e especulação no valor das empresas brasileiras
    (2017) Morandi, Carlos Henrique Stábile
    Este trabalho estuda o uso de derivativos de moeda estrangeira por empresas brasileiras não financeiras em estratégias de proteção ou especulação e seu possível efeito no valor da firma. Usando dados de exposição cambial e derivativos contratados a partir das demonstrações financeiras de uma amostra de 100 empresas de capital aberto entre 2012 e 2016, foram discriminadas as empresas que utilizam derivativos para reduzir sua exposição cambial (hedging), das que fazem uso seletivo, incorporando visões particulares sobre os movimentos de mercado, e das especuladoras, que atuam com posições que efetivamente aumentam suas exposições. Os resultados indicam que o uso de derivativos agrega valor à firma, mesmo quando feito com fins especulativos. Não foram encontradas evidências que justifiquem o uso seletivo de derivativos.