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    Inferência Bayesiana Aplicada ao Modelo Dinâmico de Nelson-Siegel com Volatilidade Estocástica nos Fatores
    (2010) Caldeira, João F.; Laurini, Márcio Poletti; Portugal, Marcelo S.
    Neste artigo nós propomos estimar o modelo dinâmico da estrutura a termo da curva de juros de Nelson e Siegel (1987) considerando duas especificações alternativas. Na primeira nós consideramos os pesos dos fatores como variantes no tempo e tratamos a heterocedasticidade condicional via um modelo volatilidade estocática com fatores comuns. No segundo caso consideramos um modelo onde os fatores latentes seguem individualmente processos autoregressivos com volatilidade estocástica. Os assim chamados fatores de volatilidade buscam capturar a incerteza ao longo do tempo associada ao nível, inclinação e curvatura da curva de juros. A estimação é realizada através de métodos de inferência bayesiana, por Markov Chain Monte Carlo. Os resultados mostram que os fatores de volatilidade são altamente persistentes, dando suporte ao fato estilizado de que os choques na volatilidade das taxas de juros são altamente persistentes, e também indicam que o uso de estruturas de volatilidade estocástica levam a melhores ajustes dentro da amostra para a curva de juros observada.
  • Working Paper
    Arbitragem na Estrutura a Termo das Taxas de Juros: Uma Abordagem Bayesiana
    (2010) Laurini, Márcio Poletti; Westin Neto, Armênio Dias
    Neste trabalho é realizada uma análise da presença de oportunidades de arbitragem na estrutura a termo de taxas de juros, através da estimação do modelo Nelson-Siegel generalizado com correção para nãoarbitragem, para os dados da estrutura a termo das taxas de juros brasileira presentes no contrato de negociação DI da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Para verificar a necessidade de imposição de restrições de não-arbitragem propomos uma análise baseada na estimação Bayesiana deste modelo. Os resultados desta análise indicam que correções de não-arbitragem não são necessárias e que este modelo representa uma especificação adequada para esta estrutura a termo de taxas de juros.
  • Working Paper
    Inferência indireta em modelos fracionários de taxas de juros de curto prazo
    (2008) Laurini, Márcio Poletti; Hotta, Luiz Koodi
    Neste artigo discutimos a estimação de modelos de taxas de juros em tempo contínuo, quando o processo de choques é dirigido por um Movimento Browniano Fracionário (fBm). Na presença de um Movimento Browniano Fracionário as técnicas usuais de estimação de modelos em tempo contínuo usando dados discretos não são aplicáveis, já que o em geral fBM não é um semimartingale, nem um processo de Markov. Neste contexto discutimos a estimação usando o princípio de Inferência Indireta (Gourieroux and Monforte - Journal of Applied Econometrics (1993)).
  • Working Paper
    Estimação De Modelos De Volatilidade Estocástica Usando Métodos De Verossimilhança Empírica/Mínimo Contraste Generalizados
    (2009) Laurini, Márcio Poletti; Hotta, Luiz Koodi
    Neste artigo discutimos a estimação de modelos de Volatilidade Estocástica usando métodos de Verossimilhança Empírica/Mínimo Contraste Generalizados. Mostramos por meio de simulações de Monte Carlo que os métodos propostos tem desempenho superior ou equivalente aos demais métodos de estimação propostos da literatura de estimação de modelos de volatilidade estocástica, e adicionalmente possuem propriedades de robustez na presença de problemas de especificação como distribuições com caudas pesadas e presença de outliers.
  • Working Paper
    Teste de estabilidades dos coeficientes betas do mercado acionário brasileiro
    (2009) Lima, Ronaldo Gomes Dultra de; Laurini, Márcio Poletti; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI
    O objetivo deste artigo é testar a estabilidade do coeficiente beta de ações brasileiras quando não se conhece o ponto de quebra estrutural. Para isso foram aplicados a classe de testes para quebra estrutural propostos por Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) para amostras de retornos semanais e mensais de 92 ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa, utilizando como índices de mercado o Ibovespa e MSCI Brasil. Os resultados foram comparados com os obtidos com o teste de Chow (1960), que faz parte da classe de testes mais tradicionais, em que é necessário assumir um ponto de quebra estrutural. Os resultados das duas classes de modelos são diametralmente opostos. Enquanto que os testes de Andrews (1993) e Andrews e Ploberger (1994) não rejeitam a hipótese de que os coeficientes betas são razoavelmente estáveis, o teste de Chow (1960) mostra uma grande instabilidade para esse coeficiente. Além disso, os testes de Andrews e Andrews e Ploberger indicam que a estabilidade do beta aumenta com o uso de retornos mensais e a utilização do MSCI Brasil, enquanto que o teste de Chow indica que a estabilidade do coeficiente beta aumenta com os retornos semanais e não encontra diferença significativa da utilização de índices na estabilidade do beta. Essa divergência de resultados indica que a instabilidade do coeficiente beta pode ser muito menor do que o indicado nas evidências empíricas encontradas na literatura de finanças.
  • Working Paper
    Futuros de Swap de Variância e Volatilidade Na BM&F - Apreçamento e Viabilidade de Hedge
    (2009) Brostowicz Junior, Richard John; Laurini, Márcio Poletti
    Um swap de variância pode teoricamente ser apreçado com um conjunto infinito de calls e puts de opções vanillas se considerarmos que a variância realizada segue um processo puramente difusivo com monitoramento contínuo. Neste artigo, serão analisadas as possíveis diferenças no apreçamento se considerarmos monitoramento discreto da variância realizada. Também será analisado o apreçamento de swaps de variância com payoff em dólares, visto que há um mercado de balcão offshore que funciona desta forma, e que potencialmente serviria de hedge para os swaps de variância da BM&F. Adicionalmente, será testada a viabilidade de hedge do swap de variância quando há liquidez em apenas alguns preços de exercício, como é o caso de opções de câmbio operadas na BM&F. Desta forma, serão montadas carteiras contendo swaps de variância e a respectiva carteira replicante nos preços de exercício disponíveis como proposto em (DEMETERFI et al., 1999). De posse destas carteiras, a eficácia do hedge não foi robusta na maioria dos testes conduzidos neste artigo.
  • Working Paper
    Uma investigação sobre os Estilos Gerenciais e Riscos de Mercado de Fundos Multimercados Brasileiros
    (2009) Coelho, Gustavo Teixeira; ANDREA MARIA ACCIOLY FONSECA MINARDI; Laurini, Márcio Poletti
    Nos últimos anos, houve um direcionamento dos investimentos dos brasileiros para fundos com risco maior, o que requer um monitoramento constante. Só é possível ter acesso às carteiras dos fundos multimercado no Brasil com uma defasagem de três meses, o que dificulta estimar no momento corrente os riscos aos quais os investidores estão expostos e a dimensão da possível perda. Buscando aumentar a transparência do segmento e mensurar a exposição corrente dos fundos investidos, foi aplicado neste trabalho um modelo de fatores em busca de uma carteira representada por índices de mercado, mas com as mesmas propriedades da original, e através desta, mensurar a exposição aos respectivos fatores e calcular os riscos de mercado para VAR e Stress.
  • Working Paper
    Estimação de Equações Diferenciais Estocásticas Usando Verossimilhança Empírica e Mínimo Contraste Generalizado
    (2009) Laurini, Márcio Poletti; Hotta, Luiz Koodi
    Neste artigo abordamos a estimação semi-paramétrica de Equações Diferenciais Estocásticas utilizando métodos de Verossimilhança Empírica Generalizada e Mínimo Contraste Generalizado. Os resultados obtidos mostram que os estimadores propostos, em especial o estimador Exponentially Tilted Empirical Likelihood ([Schennach, 2007]), obtém resultados superiores aos estimadores de Métodos de Momentos Generalizados normalmente utilizados na estimação de equações diferenciais estocásticas. Estes resultados são derivados das propriedades de robustez deste método na presença de problemas de especificação incorreta, o que no contexto da estimação de equações diferenciais estocásticas ocorre pelo uso de discretizações aproximadas do processo na construção das condições de momentos. As análises são realizadas por meio de experimentos de Monte Carlo e de uma aplicação empírica estimando diversos de modelos de taxas de juros de curto prazo para uma série de Treasury Bills com maturidade de um mês.
  • Working Paper
    Modelos de Fatores Latentes Generalizados para Curvas de Juros em Múltiplos Mercados
    (2009) Laurini, Márcio Poletti; Hotta, Luiz Koodi
    Neste artigo propomos modelos de fatores latentes para realizar a modelagem conjunta de curvas de juros em múltiplos mercados, generalizando diversos modelos existentes na literatura de estimação da estrutura a termo de taxas de juros. Os modelos propostos não precisam assumir as restrições usuais de estimação e identificação, e assim possibilitam o uso de estruturas mais flexíveis com a incorporação de fatores latentes adicionais, volatilidade estocástica e a imposição de consistência com não-arbitragem. A eliminação destas restrições é possível através da metodologia de estimação Bayesiana através de Markov Chain Monte Carlo (MCMC). Esta metodologia permite obter intervalos de credibilidade exatos para os parâmetros, fatores latentes e previsões, e também permite tratar os problemas de identificação e dimensionalidade existentes na estimação de modelos multimercados. Realizamos uma aplicação com a modelagem conjunta de curvas de Cupom Cambial e Eurodólares, realizando um procedimento extensivo de comparação de modelos e mostrando o potencial preditivo e prático dos modelos propostos.
  • Working Paper
    Microestrutura Empírica e Mercado - Uma Análise para a Taxa de Câmbio Brl/Us$ Usando Dados de Alta Freqüência
    (2007) Laurini, Márcio Poletti; Furlani, Luiz Gustavo Cassilatti; Portugal, Marcelo Savino
    Neste artigo realizamos uma análise de microestrutura de mercado empírica para o mercado de câmbio BRL/US$ usando dados de cotações de bid e ask de alta frequência (tick by tick). Os objetivos do artigo são veri car a importância da presença de informação assimétrica na dinâmica dos preços, elaborar um modelo para o processo de descoberta de preços e analisar os determinantes empíricos do spread entre bid e ask através de um modelo condicional que captura uma resposta assimétrica do spread em relação ao conjunto de informações passadas. A veri cação da presença de informação assimétrica é realizada através de um teste nãoparamétrico de independência condicional para a propriedade Markoviana. O modelo de descoberta de preços é construído usando um vetor de correção de erros entre bid e o ask, controlando para efeitos de duração e volatilidade. Como resultado deste vetor, construímos uma série de desvios do spread de equilíbrio, e mostramos que a distribuição condicional dos desvios do spread de equilíbrio responde de forma assimétrica aos spreads passados e durações e volatilidades esperadas. Esta decomposição é realizada usando como ferramentas o quantilograma e um modelo de autoregressão quantílica. Nós relacionamos os efeitos encontrados a diversos fatos estilizados encontrados na literatura teórica de microestrutura de mercado.